Resultados da pesquisa - Louise Bryant
Louise Bryant

Nascido Anna Louise Mohan, começou a usar o sobrenome do padrasto ainda criança, Sheridan Bryant, ao invés do sobrenome do pai. Ela cresceu na zona rural de Nevada, e frequentou a Universidade de Nevada em Reno e a Universidade de Oregon, em Eugene, e formou-se em História (1909). Buscando uma carreira no jornalismo, ela se tornou a editora social do ''Espectador'' e fez trabalhos freelancers para ''O Oregonian'', ambos jornais em Portland, Oregon. Durante os anos em que morou em Portland (1909-1915), ela se tornou ativista no movimento sufragista feminino. Separou-se do seu primeiro marido, em 1915, para ir com Reed para Vila Greenwich. Lá ela fez amizades com líderes feministas da época, algumas das quais conheceu através de relações de Reed, em publicações como ''As Massas''; em reuniões de um grupo de mulheres, Heterodoxia; e através do trabalho com a Provincetown Players. Durante um comício do Partido Nacional da Mulher, em Washington, D.C., em 1919, ela foi presa e passou três dias na cadeia. Tanto ela quanto Reed tiveram amantes fora do casamento; durante os anos que morou na Vila Greenwich (1916-1920), se relacionou com o dramaturgo Eugene O'Neill e com o pintor André Dasburg.
Depois da morte de Reed por febre tifoide em 1920, Bryant continuou a escrever para Hearst sobre a Rússia e também sobre a Turquia, Hungria, Grécia, Itália e outros países na Europa e no Oriente Médio. Alguns artigos desta época foram colecionados em 1923, sob o título ''Espelhos de Moscou''. Mais tarde, naquele mesmo ano, ela se casou com William C. Bullitt, Jr., e com ele teve sua única filha, Anne, no ano seguinte ao casamento. Nos últimos anos de vida sofreu com a rara e dolorosa doença chamada adipose dolorosa, e por isso Bryant não escreveu nem publicou muito na última década de vida, além de beber com frequência. Bullitt, que tinha a guarda exclusiva de Anne, divorciou-se de Bryant, em 1930. Ela morreu em Paris, em 1936, e foi sepultada em Versailles. Em 1998, um grupo de Portland restaurou a sua sepultura, que havia sido negligenciada. Fornecido pela Wikipedia