Percepção masculina sobre violência: um olhar dos usuários de serviços de saúde em Marília, São Paulo, Brasil

Objetivo: este estudo buscou analisar a percepção masculina de violência a partir da sua compreensão de atos violentos. Métodos: trata-se de um estudo transversal, descritivo e exploratório no qual foram entrevistados 600 homens, entre 18 e 59 anos, pacientes ou acompanhantes de pacientes de u...

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Main Authors: Carolina Barretos Fernandes (Author), Vinicius Spazzapan Martins (Author), Janiele dos Santos (Author), Nathalia Mendes da Silva (Author), Juliana Carvalho Bortoleto (Author), Sueli Moreira Pirolo (Author)
Format: Book
Published: Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, 2014-01-01T00:00:00Z.
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Summary:Objetivo: este estudo buscou analisar a percepção masculina de violência a partir da sua compreensão de atos violentos. Métodos: trata-se de um estudo transversal, descritivo e exploratório no qual foram entrevistados 600 homens, entre 18 e 59 anos, pacientes ou acompanhantes de pacientes de um pronto atendimento de referência para a Estratégia Saúde da Família, de um pronto-socorro e de um ambulatório de especialidades do Departamento Regional de Saúde de Marília-SP. A coleta de dados ocorreu por meio de um questionário estruturado a respeito de identificação e de julgamento sobre atos violentos. Resultados: agressão à criança com arma de fogo, gritar e bater em criança foram caracterizados pelos homens entrevistados como atos extremamente violentos. Atos de agressão física como: socos, ameaças e tapas, foram considerados como muito violentos. Situações de média violência foram discussões entre casais, cenas de empurrão, homem segurando mulher pelos cabelos e mulher que chuta um homem. Atitudes consideradas como pouco violentas foram quando a mulher é autora de violência psicológica no casal. Conclusão: identificou-se um processo de naturalização de ações violentas pela ótica dos homens, o que requer um debate coletivo, tanto no setor de saúde quanto na sociedade em geral, para que ocorram soluções coletivas para o enfrentamento da violência enquanto problema de saúde pública.
Item Description:10.5712/rbmfc9(31)553
1809-5909
2179-7994