Avaliação antropométrica de pacientes pediátricos com encefalopatia crônica não progressiva segundo diferentes métodos de classificação

Objetivo: Realizar a avaliação antropométrica de pacientes com encefalopatia crônica não progressiva quadriplégica, usando referências distintas de classificação do estado nutricional, e comparar a altura estimada com o comprimento mensurado por antropômetro. Métodos: Estudo transversal d...

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Main Authors: Jéssica Socas Teixeira (Author), Mirian Martins Gomes (Author)
Format: Book
Published: Sociedade de Pediatria de São Paulo, 2014-09-01T00:00:00Z.
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Summary:Objetivo: Realizar a avaliação antropométrica de pacientes com encefalopatia crônica não progressiva quadriplégica, usando referências distintas de classificação do estado nutricional, e comparar a altura estimada com o comprimento mensurado por antropômetro. Métodos: Estudo transversal descritivo, incluindo crianças com encefalopatia crônica não progressiva quadriplégica de 0-3 anos em hospital público secundário. Foram aferido scomprimento, peso, circunferência do braço, prega cutânea tricipital e altura do joelho. Foram calculadas a circunferência muscular do braço e a estimativa da altura. Foram avaliadas as relações peso/idade, comprimento/idade e peso/comprimento, utilizando como referência os gráficos da Organização Mundial de Saúde e os propostos por Krick et al. Resultados: Foram avaliadas 14 crianças com idade média de 21 meses. A avaliação dos indicadores antropométricos mostrou diferença significativa entre os dois métodos de classificação nutricional ao avaliar os indicadores comprimento/idade (p=0,014), peso/idade (p=0,014) e peso/comprimento (p=0,001). Houve correlação significativa entre comprimento mensurado e estatura estimada (r=0,796; p=0,001). A avaliação da circunferência do braço e prega cutânea tricipital mostrou que a maioria dos pacientes apresentava algum grau de desnutrição, mas, de acordo com a medida da circunferência muscular do braço, a maioria estava eutrófica. Conclusões: Curvas específicas para crianças com encefalopatia parecem subestimar a desnutrição, quando se leva em consideração indicadores que envolvem peso. Curvas elaboradas para crianças hígidas podem ser boa opção para prática clínica, devendo-se considerar indicador peso/estatura e as medidas de composição corporal como ferramentas complementares.
Item Description:1984-0462
10.1590/0103-0582201432308