O caminho epistemológico para educação inclusiva: um ensaio sobre crianças com deficiência visual

Discutir educação inclusiva requer o entendimento da educação enquanto direito universal, resultado de conquistas sociais, e também da compreensão da diferença como um dado da realidade humana que se expressa nas práticas da educação escolar.  A educação inclusiva contrapõe-se às teori...

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Main Author: Luciana Maria Santos de Arruda (Author)
Format: Book
Published: Universidade Federal de Santa Catarina, 2022-09-01T00:00:00Z.
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520 |a Discutir educação inclusiva requer o entendimento da educação enquanto direito universal, resultado de conquistas sociais, e também da compreensão da diferença como um dado da realidade humana que se expressa nas práticas da educação escolar.  A educação inclusiva contrapõe-se às teorias e epistemologias clássicas da educação que utiliza como pressupostos básicos a homogeneidade, a funcionalidade e a evolução, estando associada a um saber que se diz universal, com dificuldades de atribuir veracidade aos outros saberes (originais). A educação inclusiva parte do pressuposto de que as diferenças se constituem em fator construtivo, e que a vida se constrói nas diferenças e singularidades sociais e a partir de trocas entre experiências diversas. Dessa forma, refletindo sobre os caminhos que possibilitam a construção dos conhecimentos geográficos pelas crianças cegas, escrevi este texto. Assim, a análise sobre a epistemologia converge para uma perspectiva da Geografia Humanista, num primeiro momento em que foram construídos materiais didáticos táteis para alunos do 6º ano. Num segundo momento, foram apresentados metodologias e recursos que culminaram na construção de um livro tátil com crianças cegas em uma turma de 1° ano do Ensino Fundamental no Instituto Benjamin Constant (IBC). Dialogando com a literatura e o processo de alfabetização, o caminho percorrido na pesquisa identificou as expressões espaciais dessas crianças na Geografia da Infância em consonância com a Teoria Histórico-Cultural de Vigotski, mostrando a importância de ouvir a voz das crianças como agentes criadores de linguagens geográficas outras.   
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