"Jogos de verdade", educação e o ethos do fascismo contemporâneo
O artigo problematiza a crise da verdade na contemporaneidade e suas relações com a constituição de um ethos do fascismo, destacando as implicações na educação. Para tanto, analisa os jogos de verdade que estão implicados nas relações de saber-poder e seus critérios de legitimidade insti...
I tiakina i:
Ngā kaituhi matua: | , |
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Hōputu: | Pukapuka |
I whakaputaina: |
Universidade Federal de Santa Catarina,
2021-03-01T00:00:00Z.
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Tāpirihia he Tūtohu
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Whakarāpopototanga: | O artigo problematiza a crise da verdade na contemporaneidade e suas relações com a constituição de um ethos do fascismo, destacando as implicações na educação. Para tanto, analisa os jogos de verdade que estão implicados nas relações de saber-poder e seus critérios de legitimidade institucionais, considerando que esses critérios, chamados de veridicção, estão sendo deslegitimados pelos efeitos discursivos da pós-verdade, considerada uma estratégia de construção de um ethos do fascismo. O dizer verdadeiro, as condições para o dizer verdadeiro são analisados a partir da perspectiva do filósofo Michel Foucault, o que possibilita tensionar o campo de lutas que circunscreve a ideia de verdade e como, na contemporaneidade, os critérios de veridicção estão sendo suspensos pelas narrativas que deslegitimam as instituições do dizer verdadeiro. O anti-intelectualismo, o ataque à educação e aos educadores, bem como à imprensa, são táticas que o fascismo utiliza para desconstruir a ideia de realidade e suspender os critérios de veridicção. |
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Whakaahutanga tūemi: | 10.5007/2175-795X.2021.e69860 0102-5473 2175-795X |