Vacinação Contra o Vírus do Papiloma Humano em Dermatologia

A infeção anogenital pelo vírus do papiloma humano (VPH) é a infeção sexualmente transmissível (IST) mais frequente; devido ao seu potencial oncogénico, está na origem da maioria dos cancros do colo do útero, vulvar, vaginal e anal. Não existe tratamento antiviral específico e o tratamento das neopl...

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Main Authors: Ana Ortins-Pina (Author), Luís Soares- (Author), João Borges-Costa (Author)
Format: Book
Published: Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia, 2018-12-01T00:00:00Z.
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520 |a A infeção anogenital pelo vírus do papiloma humano (VPH) é a infeção sexualmente transmissível (IST) mais frequente; devido ao seu potencial oncogénico, está na origem da maioria dos cancros do colo do útero, vulvar, vaginal e anal. Não existe tratamento antiviral específico e o tratamento das neoplasias associadas ao VPH não previne a transmissão. Assim, a prevenção da infeção assume particular relevância e a consulta de Venereologia constitui uma oportunidade privilegiada para aconselhar quem pode beneficiar de medidas preventivas. A mais recente vacina contra o VPH é a nonavalente, proporcionando cobertura para os tipos 6, 11, 16, 18, 31, 33, 45, 52 e 58, que, em conjunto, respondem por 90% dos cancros do colo do útero e condilomas. A vacina é recomendada pela OMS para mulheres e homens até aos 26 anos. Na maioria dos países, a vacina é comparticipada para proporcionar imunização universal gratuita a adolescentes do sexo feminino antes do início da atividade sexual. Para além da população-alvo, a vacina pode beneficiar outros populações-alvo frequentemente tratadas pelos dermatologistas: homens que têm sexo com homens, imunodeprimidos incluindo transplantados e infetados pelo VIH, e candidatos a tratamentos imunossupressores. A decisão de vacinar um indivíduo deve considerar o risco de exposição prévia ao VPH e o benefício potencial da vacinação, que é profilática e não terapêutica. Revemos a evidência publicada sobre a imunogenicidade, segurança e eficácia da vacina contra o VPH em diferentes contextos clínicos e identificamos as recomendações internacionais que podem guiar o aconselhamento individual pelo dermatologista. 
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