O que leva homens a se tornar cuidadores informais: um estudo qualitativo

Introdução: O aumento da expectativa de vida tem levado a um aumento do número de pessoas que necessitam de cuidado, sendo a maior parte dele exercido por cuidadores informais e do sexo feminino. Entretanto, diversos estudos têm apontado um aumento no número de cuidadores masculinos. Neste cont...

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Main Authors: Julia Horita Moherdaui (Author), Carmen Luiza Correa Fernandes (Author), Konrad Gutterres Soares (Author)
Format: Book
Published: Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, 2019-10-01T00:00:00Z.
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520 |a Introdução: O aumento da expectativa de vida tem levado a um aumento do número de pessoas que necessitam de cuidado, sendo a maior parte dele exercido por cuidadores informais e do sexo feminino. Entretanto, diversos estudos têm apontado um aumento no número de cuidadores masculinos. Neste contexto, este estudo pretende elencar motivações que levam homens a serem cuidadores informais. Métodos: Estudo qualitativo com entrevistas semiestruturadas, questionários sociodemográficos e questionários de Zarit em dez cuidadores homens inscritos no programa de atenção domiciliar de duas unidades de saúde de Porto Alegre. Resultados e Discussão: As motivações identificadas na prestação do cuidado foram a obrigação e a reciprocidade. A obrigação foi citada por todos os cuidadores e a falta de rede de apoio pareceu reforçá-la. A reciprocidade foi mencionada em quatro entrevistas e possuía maior correlação com o grau de parentesco "filho". Estudos apontam que a motivação "obrigação" parece se correlacionar com maiores índices de sobrecarga, depressão e ansiedade quando comparado a um cuidado motivado pela reciprocidade. Na escala de Zarit, nenhum cuidador apresentou índice de sobrecarga severa, o que pode ter relação com uma maior procura por suporte social. Conclusão: Nota-se como é amplo e desconhecido o tema da relação da masculinidade com o papel de cuidador. Contudo, observou-se correlação entre o gênero e as motivações como obrigação e reciprocidade na prestação do cuidado, e insinua-se uma maior sobrecarga quando obrigação é o principal fator motivador. 
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