Qualidade parasitológica e condições higiênico-sanitárias de sururu (Mytella charruana) e alface (Lactuca sativa) comercializados em um mercado público de Maceió-AL

As Doenças Transmitidas por Alimentos são síndromes originadas pela ingestão de alimentos e/ou água, que contenham agentes etiológicos em quantidades tais que afetem a saúde do consumidor. Assim, o estudo teve como objetivo avaliar a ocorrência de parasitos, bactérias do grupo coliformes totais e fe...

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Main Authors: Allexya Amanda Vieira da Silva (Author), Amália Freire de Menezes Costa (Author), Raissa Milena Silva Freitas (Author), Maíra Bruna Sousa de Vasconcelos Santos (Author), Alissa Luanny Neto Lourenço (Author), Angélica Soares Malta (Author), Andrezza Lucena Fireman (Author), Danielly Silva Ferreir (Author), Luana Rohrig (Author), Silvia Carmo Santos (Author), Pedro Vitor Rocha Noé (Author), Carlos Henrique Barbosa Silva (Author), Eliane Costa Souza (Author), Thiago José Matos Rocha (Author)
Format: Book
Published: São Paulo State University (UNESP), 2015-10-01T00:00:00Z.
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Summary:As Doenças Transmitidas por Alimentos são síndromes originadas pela ingestão de alimentos e/ou água, que contenham agentes etiológicos em quantidades tais que afetem a saúde do consumidor. Assim, o estudo teve como objetivo avaliar a ocorrência de parasitos, bactérias do grupo coliformes totais e fecais em amostras de alfaces e sururu comercializadas em um mercado público de Maceió-AL. Foram avaliados 13 pés de alfaces e 20 amostras de sururu que foram obtidas de diferentes boxes e acondicionadas individualmente em sacos plásticos estéreis. Para a análise parasitológica, as amostras de sururu e alface foram pesadas (50g), posteriormente submetidas à lavagem manual com 300 mL de água destilada. Em seguida, a água da lavagem foi recolhida em recipiente apropriado e esta foi analisada por duas técnicas de detecção de parasitos: sedimentação espontânea e centrifugação simples. Para analise microbiológica das amostras de alface e sururu foi utilizada a técnica do número mais provável, utilizando caldo Lauril Sulfato Triptose para o teste presuntivo, caldo verde brilhante e caldo Escherichia coli para o teste confirmativo. Dentre as amostras, 84,39% apresentaram larvas da família Rhabdiasidae, e 15,61% das amostras foram negativas, não foram identificadas estruturas parasitárias no sururu avaliado. Na análise microbiológica todas as amostras de alface e sururu apresentaram-se com resultados de >1100 NMP/g para bactérias do grupo coliformes indicando que esses produtos possuem contaminação microbiológica alta, não devendo ser ingeridos por crianças, idosos e pacientes imunocomprometidos. Estes dados indicam a necessidade da orientação dos manipuladores quanto à higienização no preparo de alfaces e sururu pelos consumidores.
Item Description:1808-4532
2179-443X