Alterações histopatológicas associadas à braquiterapia intra-arterial com o samário-153

A lesão da parede arterial provocada por balão de angioplastia ou implante de próteses endovasculares em modelos experimentais e humanos pode provocar a reestenose do vaso, principalmente por migração e proliferação de células musculares lisas e síntese de matriz extracelular. Vários estud...

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Main Authors: Précoma Dalton Bertolim (Author), Noronha Lúcia de (Author), Moura Álvaro Vieira (Author), Yamada Airton Seiji (Author), Knopfholz José (Author), Hauer Dario Maciel (Author), Dusilek Cesar (Author), Perussolo Rita (Author), Olandoski Márcia (Author), Meneghetti José Claudio (Author)
Format: Book
Published: Sociedade Brasileira de Patologia Clínica, 2004-01-01T00:00:00Z.
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520 |a A lesão da parede arterial provocada por balão de angioplastia ou implante de próteses endovasculares em modelos experimentais e humanos pode provocar a reestenose do vaso, principalmente por migração e proliferação de células musculares lisas e síntese de matriz extracelular. Vários estudos demonstraram que a braquiterapia intra-arterial atua nestes fatores e, conseqüentemente, no tratamento da reestenose coronariana. Este estudo tem por objetivo avaliar as alterações vasculares morfológicas e morfométricas induzidas pela braquiterapia com samário-153 (153Sm), utilizando uma dose considerada ideal e outra elevada em coelhos hipercolesterolêmicos. Foram analisados 43 coelhos hipercolesterolêmicos e um total de 86 artérias ilíacas submetidas à lesão por balão de angioplastia, divididos em três grupos, sendo irradiados com as doses de 15Gy (n = 14) e 60Gy (n = 36) e controle (n = 36). Foram realizadas análise morfométrica (área neo-intimal, área da camada média, área do vaso) e análise histológica qualitativa para avaliação tecidual. O colesterol médio foi de 1.362 ± 497mg/dl nos três grupos. O achado mais relevante foi uma significativa inibição da hiperplasia neo-intimal no grupo irradiado com a dose de 15Gy, maior do que o controle e com a dose de 60Gy. Na dose de 60 Gy, além de ineficaz para inibir a proliferação neo-intimal, teve características tissulares e estruturais sugestivas de radiolesão, como presença de células xantomatosas, tecidos hialino e amorfo, proliferação vascular. Estas células, bem como o aumento das dimensões morfométricas do vaso, foram proporcionais aos graus de lesão nas lâminas elásticas interna e externa, sendo observados principalmente com a dose de 60Gy. Os segmentos médios das artérias ilíacas, representando o local de maior contato com o balão, tiveram maiores alterações morfométricas e celulares em relação aos segmentos referenciais (proximal e distal) nos três grupos. Em conclusão, o grupo de artérias submetidas à irradiação de 15Gy foi eficaz para a inibição da proliferação neo-intimal. O grupo irradiado com a maior dose de 60Gy foi ineficaz para inibir a hiperplasia neo-intimal e apresentou características morfométricas e teciduais compatíveis com a radiolesão vascular. 
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