Respostas fisiológicas em adolescentes obesos submetidos à broncoprovocação com solução salina hipertônica

INTRODUÇÃO: A hiper-responsividade brônquica é a resposta do aumento dos mecanismos fisiológicos protetores das vias aéreas em indivíduos atópicos e não atópicos. Além disso, a magnitude da hiperresponsividade aérea apresenta influência conforme o grau de obesidade. OBJETIVO: Avaliar as...

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Main Authors: Fabrício Cieslak (Author), Wendell Arthur Lopes (Author), Antonio José Grande (Author), Paulo Cesar Kussek (Author), Nelson Augusto Rosário Filho (Author), Neiva Leite (Author)
Format: Book
Published: Editora Champagnat.
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Description
Summary:INTRODUÇÃO: A hiper-responsividade brônquica é a resposta do aumento dos mecanismos fisiológicos protetores das vias aéreas em indivíduos atópicos e não atópicos. Além disso, a magnitude da hiperresponsividade aérea apresenta influência conforme o grau de obesidade. OBJETIVO: Avaliar as respostas fisiológicas em adolescentes obesos submetidos a hiper-responsividade brônquica a solução salina hipertônica. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo descritivo, transversal e correlacional composto por 15 adolescentes obesos, de ambos os gêneros. O diagnóstico de asma foi realizado por meio de histórico clínico e questionário ISAAC, e a obesidade pelo IMC acima do percentil 95. Utilizou-se o teste de broncoprovocação por solução salina hipertônica para avaliação da hiper-responsividade brônquica, considerando positiva uma diminuição do volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) > 15% do valor pré-solução salina e a intensidade da hiper-responsividade brônquica foi calculada pela queda percentual máxima do VEF1 (% Queda máxVEF1). Foram utilizados o teste t independente ou U de Mann-Whitney e a correlação de Spearman rho (p < 0,05). RESULTADOS: Não foram encontradas diferenças significativas entre os asmáticos e não asmáticos para as variáveis antropométricas, espirométricas, lipídicas e hemodinâmicas. Verificaram-se moderadas correlações positivas e diferenças significativas entre o % Queda máxVEF1 com o IMC (p = 0,040) e IMC escore-Z (p = 0,028). Foram detectadas correlações negativas e diferenças significativas para a Queda máxVEF1 e leucócitos (p = 0,005) e para o % Queda máxVEF1 com o sulfato de dehidropiandrosterona (p = 0,032). CONCLUSÃO: Pode-se concluir que os adolescentes obesos submetidos a hiper-responsividade brônquica apresentam alterações espirométricas que estão associadas às inflamações sistêmicas da obesidade.
Item Description:1980-5918
10.1590/S0103-51502013000200003