Efeitos Terapêuticos Improváveis de Fármacos Comuns: Lições de 15 Anos de Drug Repurposing

Drug repurposing (DR, na sigla em inglês; reposicionamento de fármacos, em português) é uma das expressões que tem sido usada para traduzir o processo de descoberta de novos usos terapêuticos para fármacos já aprovados para outras indicações clínicas. O conceito foi apresentado de um modo estruturad...

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Главные авторы: Jorge Manuel Moreira Gonçalves (Автор), Clara Quintas (Автор), Dany Silva (Автор), Glória Queiroz (Автор), Paula Fresco (Автор)
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Опубликовано: Formifarma, LDA., 2020-03-01T00:00:00Z.
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520 |a Drug repurposing (DR, na sigla em inglês; reposicionamento de fármacos, em português) é uma das expressões que tem sido usada para traduzir o processo de descoberta de novos usos terapêuticos para fármacos já aprovados para outras indicações clínicas. O conceito foi apresentado de um modo estruturado há cerca de 15 anos. A intenção original era a de permitir encurtar o processo de investigação e desenvolvimento (I&D) farmacêutico e, consequentemente, reduzir os custos e riscos para a indústria farmacêutica fazer chegar ao mercado novos medicamentos. A automatização dos métodos de screening farmacológico e o avanço no conhecimento da fisiologia e da fisiopatologia têm confirmado a expectativa que fármacos identificados por DR poderão ser eficazes em patologias em que persistem necessidades terapêuticas não satisfeitas. Uma dessas patologias é o cancro. Nesta, diversos estudos clínicos têm revelado o potencial de vários fármacos na redução da incidência e/ou mortalidade. Dos que mais evidência têm reunido, contam-se a metformina e antagonistas beta análogos ao propranolol. Porém, serão necessários ensaios clínicos especialmente desenhados para validar tal potencial terapêutico. Para a maioria dos fármacos identificados por DR, o período de patente já terminou ou está prestes a terminar, o que diminui as possibilidades da indústria farmacêutica assumir os investimentos em I&D ainda necessários. Na ausência de mecanismos públicos que compensem o risco do investimento privado, impõe-se encontrar um novo modelo de I&D farmacêutico, público e/ou privado, que garanta uma partilha justa dos riscos para que o benefício do potencial terapêutico desse património público seja colocado ao dispor de todos, de modo acessível. 
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