Relação entre a prevalência de Bruxismo e a Apneia do Sono

A síndrome da apneia obstrutiva do sono é considerada um transtorno respiratório do sono cuja característica principal são pausas na respiração durante o sono. Estas paradas podem ter relação com várias patologias do sono, como por exemplo o bruxismo, que nada mais é que o contato não-fu...

Full description

Saved in:
Bibliographic Details
Main Authors: Andressa Bergmeier (Author), Alexandra Magalhães Silveira (Author)
Format: Book
Published: Faculdade Meridional IMED, 2016-08-01T00:00:00Z.
Subjects:
Online Access:Connect to this object online.
Tags: Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
Description
Summary:A síndrome da apneia obstrutiva do sono é considerada um transtorno respiratório do sono cuja característica principal são pausas na respiração durante o sono. Estas paradas podem ter relação com várias patologias do sono, como por exemplo o bruxismo, que nada mais é que o contato não-funcional dos dentes. O objetivo do presente trabalho foi verificar a prevalência do bruxismo em pacientes com a apneia do sono e avaliar se há uma relação deste com o grau de apneia. A avaliação foi realizada através de exame polissonográfico, onde foram avaliados 23 pacientes que se submeteram à polissonografia na clinica SNN no mês de agosto. Os dados da pesquisa demonstraram que 52% dos participantes foram diagnosticados com apneia do sono do tipo grave e destes, 75% além de apneia possuíam bruxismo. A apneia moderada foi diagnosticada em 26% dos pacientes, onde 8,30% tiveram episódios de bruxismo.  Já 22% dos pacientes possuíam Apneia leve, e destes 16,70% tiveram episodio de bruxismo. Não houve Correlação significativa entre o grau de apneia e a frequência de bruxismo (rho= 0,403 e p=0,057).  Conclui-se então, que nesta pesquisa o bruxismo não apresentou relação estatisticamente significante com o grau de apneia do sono, mesmo ele ocorrendo com uma maior predominância em pacientes que possuíam apneia do tipo grave.
Item Description:2238-510X
2238-510X
10.18256/2238-510X/j.oralinvestigations.v4n2p32-38