Fogo no mato, perigo de fato? Ponderações comunitárias sobre o uso do fogo no cerrado mato-grossense

Este artigo pretende apresentar, baseado nas autonarrativas das/os moradores das comunidades rurais da Água Fria (Chapada dos Guimarães/MT) e São Jerônimo (Cuiabá/MT), se o uso do fogo em áreas de vegetação natural do Cerrado Mato-grossense é perigoso. Para corroborar tal questionamento, ap...

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Main Authors: Flávia Lopes Bertier (Author), Regina Aparecida da Silva (Author), Giseli Dalla Nora (Author)
Format: Book
Published: Universidade Cruzeiro do Sul, Ensino de Ciências e Matemática, 2020-03-01T00:00:00Z.
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520 |a Este artigo pretende apresentar, baseado nas autonarrativas das/os moradores das comunidades rurais da Água Fria (Chapada dos Guimarães/MT) e São Jerônimo (Cuiabá/MT), se o uso do fogo em áreas de vegetação natural do Cerrado Mato-grossense é perigoso. Para corroborar tal questionamento, apresentamos resultados parciais da pesquisa de mestrado em educação. Nela, o Mapa Social dos saberes populares relacionados ao fogo é desenvolvido nas duas comunidades citadas, onde as/os participantes da pesquisa desvelam como empregavam e empregam o fogo em seu cotidiano. Tais relatos comprovam a dualidade do fogo - bom e ruim - e a necessidade de se aplicar saberes ancestrais consolidados de modo a não impactar o ambiente. O Mapa Social, instrumento participativo elaborado com e pelas/os participantes da pesquisa, revela as características intrínsecas de seus habitantes, hábitos e habitats, reforçando suas identidades. Baseado na exploração fenomenológica, o percurso investigativo percorre a trilha cultural das comunidades estudadas, evidenciando valores, crenças, memórias, necessidades e problemas ambientais. Os diálogos presentes nas atividades do Mapa Social, permeados por assuntos como incêndios florestais e queimadas, estimulam a dialogicidade e criticidade inerentes à educação ambiental. 
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