Avaliação do grau de ansiedade dos pacientes antes de cirurgias orais menores

INTRODUÇÃO: Medo e ansiedade são comuns a pacientes que requerem tratamento odontológico e, em se tratando de procedimentos cirúrgicos, a ansiedade pode tornar-se um fator complicador, a partir do momento em que a alteração dos sinais vitais do paciente pode gerar situações de emergência....

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Main Authors: Leonardo De Araujo Medeiros (Author), Filipe Mazar Santos Ramiro (Author), Carlos Alysson Aragão Lima (Author), Liane Maciel De Almeida Souza (Author), Tânia Maria Vieira Fortes (Author), Francisco Carlos Groppo (Author)
Format: Book
Published: Universidade Estadual Paulista.
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Description
Summary:INTRODUÇÃO: Medo e ansiedade são comuns a pacientes que requerem tratamento odontológico e, em se tratando de procedimentos cirúrgicos, a ansiedade pode tornar-se um fator complicador, a partir do momento em que a alteração dos sinais vitais do paciente pode gerar situações de emergência. OBJETIVO: Avaliar o grau de ansiedade pré-operatória dos pacientes submetidos a cirurgias orais, identificando qual procedimento cirúrgico causa mais ansiedade nos pacientes e qual o momento cirúrgico causador de maior ansiedade. MATERIAL E MÉTODO: Foram selecionados 200 pacientes que iriam se submeter a cirurgias bucais nos ambulatórios do Departamento de Odontologia da Universidade Federal de Sergipe. No dia da cirurgia, os pacientes respondiam à escala EAD, tendo sido avaliadas a frequência cardíaca (FC) e a pressão arterial sanguínea (PA), considerados dados basais dos parâmetros físicos empregados para a avaliação da ansiedade pré-operatória. RESULTADO: Não houve diferenças estatisticamente significantes (Kruskal-Wallis, p=0,6933) entre os tratamentos em relação à ansiedade. A correlação de Spearman (rS) entre os valores obtidos para a ansiedade e os valores de pressão arterial e frequência cardíaca revelou-se fraca (rS<0,2), embora significativa (p<0,05) entre os resultados. A anestesia foi o momento que produziu maior ansiedade (Kruskal-Wallis, p<0,05), em relação aos demais momentos. CONCLUSÃO: A ansiedade teve influência no aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial sistólica, tornando-se importante o seu controle pelo cirurgião-dentista para evitar complicações no decorrer da cirurgia.
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