INTOXICAÇÃO EXÓGENA, SEU PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E ETIOLOGIAS: DIFERENÇAS ENTRE AS CINCO REGIÕES DO BRAASIL NO ANO DE 2019

A intoxicação exógena consiste em efeitos nocivos que causam desequilíbrio orgânico e, apesar de subestimada, é um significativo problema de saúde pública no Brasil. O reconhecimento do agravo e o desenho de seu perfil epidemiológico são ferramentas de estudo, que facilitam o desenvolvimen...

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Main Authors: Ana Gabriela Marchinski Matte (Author), Alice Arantes Rezende Costa e Silva (Author), Ana Isabela Marchinski Matte (Author), Alessandra Pozzobon (Author), Ilana Carolina Sartori (Author), Cláudia Regina Dias Cestari (Author)
Format: Book
Published: Editora Uningá, 2021-01-01T00:00:00Z.
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520 |a A intoxicação exógena consiste em efeitos nocivos que causam desequilíbrio orgânico e, apesar de subestimada, é um significativo problema de saúde pública no Brasil. O reconhecimento do agravo e o desenho de seu perfil epidemiológico são ferramentas de estudo, que facilitam o desenvolvimento das políticas de saúde necessárias para prevenção e controle. O objetivo do estudo era definir o perfil epidemiológico das notificações nas regiões Sul (S), Sudeste (SE), Norte (N), Nordeste (NE) e Centro-Oeste (CO), em 2019, indicando sua predominância e correlacionando com variáveis para identificar os principais agentes tóxicos, a circunstância de ocorrência e evolução. Além disso, o intuito era analisar medidas que reduzem sua incidência, intensificar políticas de saúde focadas na necessidade regional e aumentar os investimentos em prevenção, reduzindo custos com tratamento e reabilitação. O estudo original de natureza descritiva compreendeu como estratégias metodológicas um corte transversal referente ao ano 2019, com valores retirados do DATASUS analisados com Excel. Ademais, por não apresentar aspectos éticos e legais foi dispensável o protocolo de um CEP.  Após análise, observou-se que a região de maior notificação no ano de 2019 foi a região SE (45,6%), seguida da S (21,0%), NE (20,5%), CO (8,5%) e N (4,0%). Em relação ao ageísmo, em ordem decrescente, tivemos: de 20-39 anos (43%),10-19 anos (22%), 40-59 anos (18%), 1-9 anos (11%), 60-69 anos (3%), < 1 ano (2%) e por fim > 70 anos (1%). Dentre os agentes tóxicos a prevalência foi: medicamento (59%), drogas de abuso (14%), alimento e bebida (5%), produto de uso domiciliar (5%), agrotóxico agrícola (4%), raticida (3%) e outros (10%). Quanto a evolução tivemos a sistematização: cura sem sequelas (94%), perda de seguimento (3%), cura com sequelas (2%) e óbito (1%). Dentre as circunstâncias as de maior relevância foram a tentativa de suicídio (52%), seguida por: acidental (16%), abuso (14%), uso habitual (6%), automedicação (3%), ingestão de alimento (3%), uso terapêutico (2%) e outros (4%). Diante do exposto é válido salientar que a região SE merece maior atenção nos cuidados de prevenção, visto que apresentou maior incidência. Já em relação ao ageísmo, as principais foram entre 10 e 39 anos, mostrando que a fase da pré adolescência a idade adulta são as mais afetadas o que pode ser justificado pelos conflitos de mudanças hormonais, sociais e relacionamentos desse período, sendo fundamental medidas de prevenção voltadas a esse público, utilizando as redes sociais para campanhas e informativos. Quanto aos agentes tóxicos, o principal foi os medicamentos, associado a tentativa de suicídio e automedicação, sendo importante a ação multidisciplinar dos profissionais da saúde, afim de fazer uma busca ativa e sanar tais falhas. Por fim, é necessário trabalhar no combate às drogas desde a infância, já que observamos o abuso dessas como importante causa.  
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