Educação em saúde com prostitutas de Fortaleza: relato de experiência

As prostitutas, mesmo estando informadas sobre as DST nos seus aspectos clínicos, sentem dificuldade na manutenção do uso do preservativo. Percebe-se que o fator econômico é sentido por elas de forma mais concreta do que a necessidade de cuidar de sua saúde. Assim, realizou-se este estudo com...

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Detalhes bibliográficos
Principais autores: Maria Leonor Costa de Moraes (Autor), Priscila Bomfim Costa (Autor), Priscila de Souza Aquino (Autor), Ana Karina Bezerra Pinheiro (Autor)
Formato: Livro
Publicado em: Universidade Federal de Goias, 2017-05-01T00:00:00Z.
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Descrição
Resumo:As prostitutas, mesmo estando informadas sobre as DST nos seus aspectos clínicos, sentem dificuldade na manutenção do uso do preservativo. Percebe-se que o fator econômico é sentido por elas de forma mais concreta do que a necessidade de cuidar de sua saúde. Assim, realizou-se este estudo com o objetivo de relatar a experiência de educação em saúde com prostitutas atuantes em Fortaleza no ambiente da sala de espera da consulta de Enfermagem em Ginecologia no ano de 2006. Participaram das oficinas 55 mulheres, distribuídas em seis dias. As oficinas foram divididas em cinco momentos: auto-valorização; exame ginecológico; auto-estima; concorrência, competição e autoconfiança; direitos das mulheres e violência contra a mulher. Verificou-se que o trabalho de educação em saúde em grupo de prostitutas viabiliza sentimento de inclusão social, eqüidade e auto-valorização, pois as participantes se identificaram entre si, refletindo a sua circunstância pessoal na condição de trabalho, vida e saúde. Fortaleceram as relações humanas e transformaram alguns conteúdos abordados em aprendizado.
Descrição do item:10.5216/ree.v10.46823
1518-1944