SARCOMA DE KAPOSI - REVISÃO CLÍNICO-PATOLÓGICA

Introdução: O Sarcoma de Kaposi (SK) é uma afecção sistémica, cuja natureza neoplásica ou reactiva é controversa, que parece ter como origem a célula endotelial linfática e tem como agente etiológico o vírus herpes humano tipo 8 (HHV8). Existem 4 subtipos clínicos: clássico, epidémico, endémico e ia...

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Main Authors: Cristina Resende (Author), T. Azevedo (Author), A. Henriques (Author), Z. Calima (Author), P. Oliveira (Author), E. Vale (Author), I. Viana (Author)
Format: Book
Published: Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia, 2015-04-01T00:00:00Z.
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520 |a Introdução: O Sarcoma de Kaposi (SK) é uma afecção sistémica, cuja natureza neoplásica ou reactiva é controversa, que parece ter como origem a célula endotelial linfática e tem como agente etiológico o vírus herpes humano tipo 8 (HHV8). Existem 4 subtipos clínicos: clássico, epidémico, endémico e iatrogénico. Objectivos, material e métodos: Revisão retrospectiva dos processos clínicos e preparações histológicas dos casos de SK diagnosticados entre Janeiro de 2001 e Dezembro de 2013, nos departamentos de Dermatopatologia do Hospital Egas Moniz e Centro de Dermatologia Médico-Cirúrgica de Lisboa e avaliar diferenças entre os vários tipos. Resultados: Incluiu-se um total de 91 doentes, dos quais 67,0% correspondiam a SK clássico; 30,8% a SK epidémico; 1,1% a SK endémico e 1,1% a SK iatrogénico. Verificou-se que 85,7% dos doentes eram do sexo masculino e 14,3% do sexo feminino, sendo que este predomínio ocorreu em todas as variantes. A média de idades dos doentes com SK epidémico foi inferior ao SK clássico (37,3 vs 70,0 anos, p<0.001). Os membros inferiores foram a localização preferencial de todas as variantes (74,2%). Histologicamente, nos doentes com SK clássico, verificou-se um predomínio do estádio nódulo (62,3%), enquanto no SK epidémico o estádio mais comum foi placa (46,4%), sendo esta diferença quase estatisticamente significativa (p= 0,057). Não se observaram diferenças nos vários estádios histológicos nos diferentes subtipos clínicos. Conclusões: As diferenças observadas no SK epidémico parecem relacionar-se mais com alterações subtis, inerentes a lesões precoces, em vez de diferenças únicas desta variante, o que está de acordo com a literatura. 
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