Extratos aquosos de inhame (Dioscorea rotundataPoirr.) e de mastruz (Chenopodium ambrosioides L.) no desenvolvimento da lagarta-do-cartucho-do-milho Spodoptera frugiperda (J.E. Smith, 1797)

• Main Authors: R.C.P TRINDADE (Author), E.S. FERREIRA (Author), I.B. GOMES (Author), L. SILVA (Author), A.E.G. SANT'ANA (Author), S.M.F. BROGLIO (Author), M.S. SILVA (Author)
• Format: Book
• Published: Universidade Estadual Paulista, 2015-06-01T00:00:00Z.
• Subjects: article
• Online Access: Connect to this object online.
• Notes: 1983-084X; 10.1590/1983-084X/13_082
• Keywords: biopesticida; controle de praga; pesticida natural.; Pharmacy and materia medica; RS1-441; Botany; QK1-989
• Source: Revista Brasileira de Plantas Medicinais, Vol 17, Iss 2, Pp 291-296 (2015)

RESUMO:Estudou-se o efeito de extratos aquosos de inhame (0; 5; 10; e 20% p/p) e de mastruz (0; 2; 4; 6; 8 e 10% p/p) na biologia da lagarta-do-cartucho. Secções de folhas de milho foram mergulhadas por 30 segundos em soluções de cada concentração; após a secagem, colocou-se em cada secção uma lagarta recém-eclodida. Foram avaliadas a viabilidade e a duração das fases larval e pupal, peso e comprimento das lagartas e pupas. Em relação ao extrato de inhame, a concentração de 20% causou maior influência na fase larval, sendo a viabilidade reduzida para 12%, com duração de 7 dias, diferindo da testemunha com 17 dias. O extrato da mesma planta a 10% causou 48% de mortalidade. Em todas as concentrações esse extrato também afetou a fase de pupa; na testemunha, 85% das pupas foram viáveis, enquanto nos demais tratamentos a viabilidade não excedeu a 25%. Para o peso e comprimento das lagartas, os resultados não foram significativos. Para o mastruz, o extrato a 20% causou influência na fase larval com baixa viabilidade e mortalidade logo nos primeiros seis dias de avaliação. Outras concentrações de mastruz não deferiram entre si nas fases larval e pupal. Verificou-se que a alimentação das lagartas com folhas tratadas com mastruz diminuiu o peso das pupas.