A abordagem do luto em cuidados paliativos
Introdução: Os cuidados paliativos não encerram a sua ação no momento da morte do doente. Prolongam-se na fase de luto, competindo-lhes o despiste de luto complicado na família. Como tal, proceder-se-á à abordagem do luto, à vivência do mesmo, à intervenção neste âmbito, ao papel do pr...
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Format: | Book |
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Universidade Católica Portuguesa, Instituto de Ciências da Saúde,
2019-01-01T00:00:00Z.
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Summary: | Introdução: Os cuidados paliativos não encerram a sua ação no momento da morte do doente. Prolongam-se na fase de luto, competindo-lhes o despiste de luto complicado na família. Como tal, proceder-se-á à abordagem do luto, à vivência do mesmo, à intervenção neste âmbito, ao papel do profissional de saúde, bem como a sua perceção e da família face ao mesmo. Objetivo: Proporcionar uma visão clara e objetiva acerca do luto, da sua vivência, dos seus intervenientes e da intervenção específica neste âmbito. Material e Métodos: Foi realizada uma revisão da literatura sobre o luto em cuidados paliativos, a fim de melhor ilustrar esta realidade. Resultados: Obtiveram-se 101 artigos sobre os tipos de luto, a experiência de luto, a intervenção nesse âmbito, bem como a perceção da família e dos profissionais de saúde face ao mesmo. Conclusões: A experiência do luto é traumática e implica uma vivência característica de cada um. Existem fatores que a facilitam e a dificultam. O luto carece de intervenção específica, onde um conjunto de atividades são o seu meio de ação. Destaca-se o papel do profissional como importante veículo de relação e suporte no processo de morte, morte e pós-morte. O contexto de cuidados carece de programas protocolados, de forma a garantir a excelência neste âmbito. Os profissionais têm consciência disso, reconhecendo não se sentirem aptos para apoiar a família neste processo. A família, por sua vez, não tem um feedback positivo dos cuidados, ressaltando a precaridade no atendimento das suas necessidades psicossociais e espirituais. |
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Item Description: | 10.34632/cadernosdesaude.2019.7247 1647-0559 |