RELAÇÃO ENTRE EMPATIA E QUALIDADE DE VIDA: UM ESTUDO COM PROFISSIONAIS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

RESUMO Objetivo: compreender a relação entre comportamento empático e qualidade de vida de trabalhadores da rede pública de atenção à saúde no âmbito primário. Material e método: trata-se de estudo transversal, tipo inquérito, quantitativo, que investigou 111 profissionais da atenção p...

Full description

Saved in:
Bibliographic Details
Main Authors: Danielle Bordin (Author), Vivian Carla Vascoski (Author), Álex Renan Gonçalves Pereira (Author), Celso Bilynkievycz dos Santos (Author), Camila Zanesco (Author), Cristina Berger Fadel (Author)
Format: Book
Published: Universidade Federal de Minas Gerais, 2020-02-01T00:00:00Z.
Subjects:
Online Access:Connect to this object online.
Tags: Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
Description
Summary:RESUMO Objetivo: compreender a relação entre comportamento empático e qualidade de vida de trabalhadores da rede pública de atenção à saúde no âmbito primário. Material e método: trata-se de estudo transversal, tipo inquérito, quantitativo, que investigou 111 profissionais da atenção primária em saúde (cirurgiões-dentistas, médicos e enfermeiros) e 888 usuários. Para avaliar a empatia e qualidade de vida utilizaram-se os instrumentos The World Health Organization Quality of Life Assessment - Bref e o Consultation and Relational Empathy, respectivamente. A variável dependente empatia global foi criada a partir da junção de questões, e as independentes referiram-se as características demográficas, de trabalho e de qualidade de vida. Para a análise, realizou-se teste de redução de dimensionalidade e regressão logística. Resultados: verificou-se que 32% dos profissionais apresentaram empatia global parcial. Indivíduos com menos de 30 anos e entre 41 e 50 anos apresentaram-se menos empáticos, enquanto os com mais de 50 anos foram mais empáticos. A satisfação reduzida com a capacidade de trabalho amplia as chances de empatia global parcial (OR=1,81), assim como a necessidade extrema ou a ausência de tratamento médico para levar sua vida (OR=1,80; OR=1,52), a elevada oportunidade de lazer (OR=1,30), a alta satisfação do profissional quanto ao acesso próprio aos serviços de saúde (OR=2,67) e frequência significativa de sentimentos negativos (OR=2,53; OR=1,24). Conclusão: o comportamento empático dos profissionais apresenta relação direta com a idade e várias dimensões da qualidade vida, sendo fundamental o investimento em estratégias potencializadoras da qualidade de vida do trabalhador, para qualificação direta dos serviços por eles prestados.
Item Description:10.5935/1415-2762.20190101
1415-2762
2316-9389