BRANQUITUDE COMO TECNOLOGIA DA SAÚDE HEGEMÔNICA

Um ensaio, um giro do gesto de cuidar, um devir antirracista da saúde. Retratamos aqui uma busca por compreender e produzir formas de cuidado e de saúde, que seguem em disputa de forma global, desde o início da modernidade. Partimos da lógica biomédica instrumental perspectiva ao debate sobre a...

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Main Authors: Gabriela Canhadas (Author), Beatriz Borges Brambilla (Author), Luis Eduardo Franção Jardim (Author)
Format: Book
Published: Edufatecie, 2022-12-01T00:00:00Z.
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Description
Summary:Um ensaio, um giro do gesto de cuidar, um devir antirracista da saúde. Retratamos aqui uma busca por compreender e produzir formas de cuidado e de saúde, que seguem em disputa de forma global, desde o início da modernidade. Partimos da lógica biomédica instrumental perspectiva ao debate sobre as formas de atualização da colonialidade no processo de cuidado, imbricandando-se nas estruturas de exploração-dominação-opressão, em especial a raça, como problema central da humanidade e invenção da modernidade, desdobrada nas expressões da desigualdade e do racismo. Considerando a complexidade dessas questões, este trabalho não tem intuito de reproduzir a lógica hegemônica, mas de produzir novas perguntas e incômodos. Assim com características ensaístas, ele está atravessado pelo pensamento decolonial, os fundamentos filosóficos e epistemológicos da fenomenologia numa perspectiva crítica, e as discussões sobre racismo e branquitude, refletindo sobre a normatização da branquitude como fenômeno que sustenta as tecnologias de produção de saúde hegemônicas.
Item Description:10.33872/revcontrad.v3n2.e037
2675-7109