Hepatites B e C em pacientes com HIV/ AIDS atendidos pelo serviço de assistência especializada da Serra Gaúcha, Brasil

Introdução: A implantação da terapia antirretroviral de alta efetividade (TARV) na década de 90 implicou em mudanças no perfil da epidemia de síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), na qual as pessoas infectadas com o HIV passaram a viver mais tempo. No entanto, estas pessoas estão s...

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Main Authors: Julia Koltz (Author), Thaís Dalzochio (Author)
Format: Book
Published: Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, 2021-12-01T00:00:00Z.
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520 |a Introdução: A implantação da terapia antirretroviral de alta efetividade (TARV) na década de 90 implicou em mudanças no perfil da epidemia de síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), na qual as pessoas infectadas com o HIV passaram a viver mais tempo. No entanto, estas pessoas estão sujeitas a outros agravos, como por exemplo, as hepatites virais dos tipos B (HBV) e C (HCV). Objetivo: Verificar a prevalência das coinfecções por HBV e HCV em pacientes com HIV/AIDS atendidos pelo Serviço de Assistência Especializada em um município da Serra Gaúcha, Brasil. Método: Foram analisados 722 prontuários de pacientes com HIV/AIDS atendidos entre janeiro de 2018 e junho de 2019, de acordo com sexo, idade, escolaridade e provável etiologia da infecção pelo HIV. Resultados: Dentre os pacientes analisados, 47 (6,5%) apresentaram coinfecção com hepatites virais, sendo a coinfecção pelo HCV a mais prevalente. A idade média da população analisada foi de 45,8 anos; uma maior prevalência de coinfecções foi observada em pacientes do sexo masculino. O grau de escolaridade foi considerado baixo, considerando-se que 22 (46%) pacientes não possuíam ensino fundamental completo. Quanto à provável etiologia da infecção pelo HIV, a maioria dos pacientes não tinha conhecimento de que modo podia ter adquirido a doença. Conclusões: Apesar da baixa prevalência de coinfecções HIV/HBV e HIV/HCV observada no presente estudo, o seu conhecimento é importante pois pacientes coinfectados possuem maior probabilidade de apresentarem um mau prognóstico em relação aos pacientes monoinfectados. 
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