LEITURAS PARA PROFESSORES: APROPRIAÇÃO E CONSTRUÇÃO DE SABERES NOS MANUAIS PEDAGÓGICOS BRASILEIROS ESCRITOS PELOS "CATÓLICOS" (1870-1971)
Apresente comunicação integraumestudo sócio-histórico-comparado acerca de leituras para professores em Portugal e no Brasil. Trata-se de uma pesquisa sobre livros usados em cursos de formação de professores para promoverem um primeiro contato com as questões de ensino, são os chamados manuai...
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Universidade Federal de Uberlândia,
2008-03-01T00:00:00Z.
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520 | |a Apresente comunicação integraumestudo sócio-histórico-comparado acerca de leituras para professores em Portugal e no Brasil. Trata-se de uma pesquisa sobre livros usados em cursos de formação de professores para promoverem um primeiro contato com as questões de ensino, são os chamados manuais pedagógicos. Nosso interesse principal é saber como esses textos participam da produção e circulação de saberes que, em nível intra e inter-nacional, estruturam o trabalho docente, desde o ano de edição do título mais antigo que pudermos encontrar (1881, no caso brasileiro, e 1870, no caso português) até o início da década de 1971, quando fatores como a modernização do setor editorial e reestruturações das escolas normais favorecem significativas transformações nesse tipo de publicação. A natureza comparativa dessa investigação justifica-se pelo fato de a disseminação de saberes nos manuais ser parte integrante da difusão mundial da escola de massa, cujo modelo começa a se consolidar em várias nações e momentos diferenciados desde o século XIX, graças a uma rede comunicacional de idéias estabelecida entre diferentes autores, lugares e instituições. Ao atentarmos para o espaço Brasil-Portugal, estamos considerando as conexões lingüísticas e culturais entre esses dois países e que, historicamente, têm promovido relações de vizinhança e de distância. Interrogamo-nos sobre como o modelo de escola e de professor tem sido apropriado nesse circuito através de leituras, citações e apreciações de determinados conhecimentos, tal como esses são dados a ver nos manuais. Desse modo, enquanto parte de empreendimentos mais amplos, atualmente desenvolvidos em nível de doutorado e no âmbito de uma parceria entre a Universidade de Lisboa e a Universidade de São Paulo, a comunicação aqui proposta destaca que os manuais pedagógicos resultam de iniciativas do Estado quando, por exemplo, professores de escolas normais e inspetores de ensino assinam títulos dessa natureza (ver casos como os de Lourenço Filho e João Toledo) e também de iniciativas da Igreja, quando padres e membros do laicato católico escrevem esse tipo de texto (ver casos como os do Monsenhor Pedro Anísio e Everardo Backheuser). O exame dos manuais (cerca de 30 títulos portugueses e 70 brasileiros) tem evidenciado semelhanças e diferenças nos modos como cada autor elabora suas proposições acerca do magistério e isso decorre, dentre outras questões, dos interesses e capitais específicos dos grupos que produzem tais títulos. Para mostrar os mecanismos dessa lógica, o texto a ser apresentado irá discutir características dos livros assinados por autores católicos brasileiros: qual bibliografia esses escritores usam para fazer seus textos e que tipo de argumento constróem a partir desse universo de referências? Tal análise nos permitirá saber quais são as especificidades desses manuais no conjunto dos livros estudados, bem como as proximidades notáveis nesse corpus de análise e referentes aos modos de conceber o magistério. | ||
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