Enfrentamento de HIV/aids e sífilis em mulheres venezuelanas migrantes na perspectiva de gestores de saúde no Norte do Brasil

Objetivo. Identificar a percepção dos gestores de saúde sobre as ações adotadas e os desafios encontrados no enfrentamento de HIV e sífilis em mulheres venezuelanas migrantes no Brasil. Métodos. Este estudo descritivo-exploratório, de abordagem qualitativa, foi realizado de janeiro a março...

Olles dieđut

Furkejuvvon:
Bibliográfalaš dieđut
Váldodahkkit: Fernanda Luiza Kill Alvim (Dahkki), Sonia Vivian de Jezus (Dahkki), Adriana Ilha da Silva (Dahkki), Ana Carolina Leão (Dahkki), Fernanda Zambonin (Dahkki), Ethel Leonor Noia Maciel (Dahkki), Ricardo Alexandre Arcêncio (Dahkki)
Materiálatiipa: Girji
Almmustuhtton: Pan American Health Organization, 2023-05-01T00:00:00Z.
Fáttát:
Liŋkkat:Connect to this object online.
Fáddágilkorat: Lasit fáddágilkoriid
Eai fáddágilkorat, Lasit vuosttaš fáddágilkora!
Govvádus
Čoahkkáigeassu:Objetivo. Identificar a percepção dos gestores de saúde sobre as ações adotadas e os desafios encontrados no enfrentamento de HIV e sífilis em mulheres venezuelanas migrantes no Brasil. Métodos. Este estudo descritivo-exploratório, de abordagem qualitativa, foi realizado de janeiro a março de 2021 nos municípios de Boa Vista (estado de Roraima) e Manaus (estado do Amazonas). As entrevistas em áudio realizadas com os participantes foram transcritas na íntegra. A análise foi pautada na técnica de avaliação de conteúdo temática. Resultados. Foram entrevistados 10 gestores (cinco em Boa Vista e cinco em Manaus). A análise de conteúdo identificou os seguintes eixos e temas: estrutura disponível para diagnóstico e tratamento de aids e sífilis - acesso, vagas para atendimento/fila de espera, formação das equipes de saúde e suporte psicossocial; desafios enfrentados pelas mulheres venezuelanas - idioma, questões de documentação e frequência de alteração de endereço; e estratégias e ações adotadas e expectativas para o enfrentamento de HIV/aids e sífilis no contexto de migração. Conclusões. Apesar das ações de acolhimento das mulheres venezuelanas migrantes - garantido pela universalidade do sistema de saúde brasileiro - aspectos como o idioma e a falta de documentação permanecem como barreiras. Diante da inexistência de planos de ação e planejamento futuro da atenção a mulheres migrantes portadoras de HIV ou sífilis nos municípios, é importante desenvolver políticas públicas com o objetivo de minimizar as dificuldades enfrentadas por essa população.
Fuomášahttimat:1020-4989
1680-5348
10.26633/RPSP.2023.83