Aspectos demográficos e socioeconômicos dos adultos brasileiros e a COVID-19: uma análise dos grupos de risco a partir da Pesquisa Nacional de Saúde, 2013

Os objetivos deste trabalho são caracterizar os grupos de risco para COVID-19 no Brasil, bem como estimar o número de indivíduos convivendo no mesmo domicílio com pessoas no grupo de risco. Para tal, utiliza-se dados da Pesquisa Nacional de Saúde de 2013. Para caracterizar os grupos de risco, a...

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Main Authors: Gabriel Mendes Borges (Author), Claudio Dutra Crespo (Author)
Format: Book
Published: Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz.
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520 |a Os objetivos deste trabalho são caracterizar os grupos de risco para COVID-19 no Brasil, bem como estimar o número de indivíduos convivendo no mesmo domicílio com pessoas no grupo de risco. Para tal, utiliza-se dados da Pesquisa Nacional de Saúde de 2013. Para caracterizar os grupos de risco, ajustou-se um modelo de regressão logística binária múltipla tendo como variável a resposta à existência ou não de pelo menos uma condição associada à COVID-19 e como variáveis explicativas a idade, sexo, grande região, cor ou raça, nível de escolaridade e condição em relação à força de trabalho dos moradores entrevistados pela pesquisa. Os resultados mostram que a idade é o principal fator de risco para comorbidades associadas à COVID-19, mas há também maior risco para pessoas em categorias mais vulneráveis, como os menos escolarizados e pretos e pardos. Estima-se que 68,7% dos brasileiros viviam com pelo menos uma pessoa no grupo de risco - 30,3% viviam com pelo menos um idoso e outros 38,4% não tinham idosos em seus domicílios, mas havia pelo menos um morador adulto com condições médicas preexistentes. A proporção de pessoas vivendo em domicílios com pelo menos um morador no grupo de risco era maior ou igual a 50% para todas as idades, sendo crescente a partir dos 35 anos, mas havia também um alto número de pessoas com idades entre 10 e 25 anos convivendo com pessoas no grupo de risco. Tais resultados sugerem que, em função das dificuldades em se evitar contato próximo intradomiciliar, o isolamento exclusivo de grupos populacionais específicos não se configura uma estratégia possível no contexto brasileiro, devendo ser combinado com o isolamento do conjunto da população. 
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