Surdez audível: narrativas docentes sobre o ingresso de um estudante na Universidade Federal do Rio de Janeiro

A universidade brasileira foi composta historicamente por estudantes detentores de uma base sólida de conhecimento tanto em seu ambiente doméstico quanto escolar. Dessa forma, poucos brasileiros alcançaram o nível superior. Na década de 2010, observou-se a democratização do ensino superior po...

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Main Authors: Felipe Di Blasi (Author), Jane de Carlos Santana Capelli (Author), Flávia Barbosa da Silva Dutra (Author), Vivian Mary Barral Dodd Rumjanek (Author)
Format: Book
Published: Universidade Federal de Santa Maria, 2022-11-01T00:00:00Z.
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520 |a A universidade brasileira foi composta historicamente por estudantes detentores de uma base sólida de conhecimento tanto em seu ambiente doméstico quanto escolar. Dessa forma, poucos brasileiros alcançaram o nível superior. Na década de 2010, observou-se a democratização do ensino superior por meio de políticas afirmativas, como a Lei de Cotas, que viabilizou o acesso de estudantes oriundos da educação pública, além de diferenciais de renda e distinções étnico-raciais. No ano de 2016, a política de cotas foi ampliada para as pessoas com deficiência. Na Universidade Federal do Rio de Janeiro, no primeiro semestre de 2018, o ingresso de um estudante Surdo, por meio da Lei de Cotas, motivou inúmeras discussões, reflexões e ações de responsabilidade social, em prol de sua acessibilidade e inclusão, uma vez que ele tem a Língua Brasileira de Sinais como primeira língua e possui pouco conhecimento da língua portuguesa. Assim, o presente estudo analisou a centralidade das narrativas pela perspectiva docente acerca do ingresso do estudante Surdo. Realizou-se uma pesquisa de caráter qualitativo, por entrevista semiestruturada. Foram utilizados o método de Análise de Conteúdo sobre os resultados de processamento oriundos do software de análise textual Iramuteq. Os participantes da pesquisa foram dez docentes que estavam próximos ao estudante no primeiro semestre de 2018. Concluímos que a trajetória acadêmica do estudante, apesar de parecer mais justa quando assegurada por políticas redistributivas de acesso ao ensino superior, demonstra também, total falta de reconhecimento e atendimento individualizado para sua acessibilidade. 
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