Avaliação do efeito de cepas probióticas em biofilme de S. aureus sobre discos de titânio com superfície tratada

Resumo Introdução As doenças peri-implantares apresentam como um dos principais fatores etiológicos o biofilme bacteriano, geralmente formado por uma microbiota semelhante à das doenças periodontais. Seu tratamento está centrado na descontaminação da superfície do implante e na remoção m...

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Main Authors: Mariana Cavalcante Costa MORAES (Author), Pedro Jorge Cavalcante COSTA (Author), Aguinaldo Silva Garcez SEGUNDO (Author), Daiane Cristina PERUZZO (Author)
Format: Book
Published: Universidade Estadual Paulista, 2019-12-01T00:00:00Z.
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Summary:Resumo Introdução As doenças peri-implantares apresentam como um dos principais fatores etiológicos o biofilme bacteriano, geralmente formado por uma microbiota semelhante à das doenças periodontais. Seu tratamento está centrado na descontaminação da superfície do implante e na remoção mecânica do biofilme, podendo ainda estar associado à administração de agentes antimicrobianos. Nesse sentido, tem sido cogitada a utilização de probióticos, que são microrganismos benéficos à saúde e que podem ter grande importância na cavidade oral, como coadjuvante no tratamento das peri-implantites. Objetivo Avaliar o efeito das cepas probióticas de Lactobacillus brevis e Bifidobacterium bifidum no crescimento do biofilme monoespécie de Staphylococcus aureus. Material e método Discos de titânio padronizados e com superfície tratada foram submersos em meio contendo caldo BHI e Staphylococcus aureus durante sete dias. Após esse período, o caldo foi retirado, os discos foram lavados e, então, introduzidos em um novo caldo BHI contendo as suspensões probióticas, sendo assim comparados a um grupo controle, sem probióticos. As amostras foram incubadas por 24h e então foram realizadas as diluições e a contagem das UFC (unidades formadoras de colônia) para Staphylococcus aureus. Resultado Após análise estatística dos dados, observou-se que a adição de ambos os probióticos resultaram em redução significativa (p<0,05) de UFC, quando comparados ao controle. Conclusão Conclui-se que os probióticos analisados (Lactobacillus brevis e Bifidobacterium bifidum) reduziram consideravelmente o crescimento do patógeno Staphylococcus aureus. Além disso, a cepa de Lactobacillus brevis apresentou efeito inibidor superior ao da cepa Bifidobacterium bifidum para ser utilizada como controle do biofilme bacteriano de Staphylococcus aureus.
Item Description:1807-2577
10.1590/1807-2577.09619