Análise das notificações de violência autoprovocada no território brasileiro entre 2009 e 2018

Introdução: Os índices de suicídio estão distribuídos de forma desigual pelo mundo. A intencionalidade do ato é o que distingue uma lesão acidental de uma tentativa de suicídio. Objetivo: Identificar o perfil epidemiológico das pessoas atendidas e notificadas no setor da saúde como violê...

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Main Authors: Louyse Jerônimo de Morais (Author), Gabriela de Alcântara Fonseca (Author), João Lucas Pordeus de Menezes (Author), Patrícia Oliveira Lima de Macedo (Author), Vitor Medeiros Delgado (Author), Danilo Fernandes Costa (Author)
Format: Book
Published: Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, 2022-06-01T00:00:00Z.
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Summary:Introdução: Os índices de suicídio estão distribuídos de forma desigual pelo mundo. A intencionalidade do ato é o que distingue uma lesão acidental de uma tentativa de suicídio. Objetivo: Identificar o perfil epidemiológico das pessoas atendidas e notificadas no setor da saúde como violência autoprovocada entre 2009 a 2018. Métodos: Estudo transversal, a partir de dados secundários do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). A análise descritiva dos casos notificados foi realizada com base nas características sociodemográficas dos indivíduos, assim como, na característica da violência e análise temporal por região brasileira. A comparação de diferenças e distribuição entre proporções foi realizada com o teste do qui-quadrado de Pearson, com nível de significância de 5%. Resultados: Embora os dados brutos apontem para mais casos na região Sudeste, a taxa de casos a cada 100 mil habitantes foi maior na região Sul. A distribuição das variáveis sociodemográficas e a natureza da violência foram diferentes entre os sexos. De todas as notificações, 67% delas envolveram pessoas do sexo feminino. A maior parte acometeu indivíduos entre 20 e 59 anos e de raça branca. Casos de violência de repetição foram 72,4%, em mulheres. O método de violência mais utilizado foi o envenenamento. Conclusão: O perfil epidemiológico foi constituído por mulheres brancas, de 20 a 59 anos, que costumam utilizar envenenamento como principal método de autoagressão. A falta de algumas informações na coleta de dados indica a necessidade de treinamento dos profissionais de saúde para um melhor preenchimento das fichas de notificação.
Item Description:10.17696/2318-3691.29.1.2022.2192
2318-3691