Etnobotânica de espécies vegetais medicinais no tratamento de transtornos do sistema gastrointestinal

RESUMO O estudo objetivou selecionar na comunidade Rio Urubueua de Fátima, Abaetetuba-Pará, as espécies vegetais utilizadas no tratamento de transtornos do sistema gastrointestinal, em determinado contexto de uso, associado a um conhecimento construído localmente. A pesquisa foi realizada com 35 inf...

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Main Authors: M.A.F. GOIS (Author), F.C.A. LUCAS (Author), J.C.M. COSTA (Author), P.H.B. DE MOURA (Author), G. DE J.M. LOBATO (Author)
Format: Book
Published: Universidade Estadual Paulista.
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520 |a RESUMO O estudo objetivou selecionar na comunidade Rio Urubueua de Fátima, Abaetetuba-Pará, as espécies vegetais utilizadas no tratamento de transtornos do sistema gastrointestinal, em determinado contexto de uso, associado a um conhecimento construído localmente. A pesquisa foi realizada com 35 informantes entre 28 e 93 anos, selecionados pelo método bola de neve. Os dados foram obtidos por observação participante e entrevistas semiestruturadas. Para a importância relativa das espécies vegetais, calculou-se a porcentagem de concordância quanto aos usos principais (CUP) e concordância quanto aos usos principais corrigida (CUPc). Os interlocutores indicaram várias receitas terapêuticas, e, destas, foram escolhidas as mais empregadas no tratamento da diarreia, por ser doença recorrente na comunidade. Foi investigado o potencial químico das plantas por meio de literatura científica e bancos de dados. "Boldo" e "Anoerá" apresentaram valor máximo de CUP (100%), enquanto a "Hortelã" obteve maior CUPc (87,5%). Das 79 espécies vegetais empregadas como medicinais, nove estão na lista do SUS. Os remédios são preparados exclusivamente sob a forma de chá, sendo a folha a parte da planta mais utilizada (65%). Para o tratamento de diarreia, 12 espécies utilizadas pelos interlocutores têm compostos químicos comprovados por literatura especializada. A comunidade de Rio Urubueua de Fátima faz uso das plantas medicinais para curar doenças, apropriando-se de conhecimentos obtidos, na maioria dos relatos, de seus antepassados. Estes saberes tradicionais contribuem no conhecimento cultural da região e na pesquisa e desenvolvimento de novos fármacos. 
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