A Atividade de Estudo segundo V. V. Repkin: uma abordagem crítica na perspectiva da Teoria da Subjetividade

O artigo aborda do ponto de vista teórico duas questões fundamentais. Em primeiro lugar, alguns dos pressupostos psicológicos e didáticos da teoria da Atividade de Estudo e sua importância na organização dos processos na perspectiva da Didática Desenvolvimental e do sistema Elkonin-Davidov-R...

Full description

Saved in:
Bibliographic Details
Main Authors: Roberto Valdés Puentes (Author), Cecília Garcia Coelho Cardoso (Author), Paula Alves Prudente Amorim (Author)
Format: Book
Published: Universidade Federal de Uberlândia, 2018-11-01T00:00:00Z.
Subjects:
Online Access:Connect to this object online.
Tags: Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
Description
Summary:O artigo aborda do ponto de vista teórico duas questões fundamentais. Em primeiro lugar, alguns dos pressupostos psicológicos e didáticos da teoria da Atividade de Estudo e sua importância na organização dos processos na perspectiva da Didática Desenvolvimental e do sistema Elkonin-Davidov-Repkin, a partir das contribuições de V. V. Repkin. Em segundo, uma análise crítica da visão de V. V. Repkin dessa concepção a luz da Teoria da Subjetividade. Concluiu-se que a obra de V. V. Repkin, vinculada a Atividade de Estudo, merece ser reconhecida como um aporte importante no campo da psicologia e da didática marxistas da época vigência nos momentos atuais. A mesma incorreu em erros filosóficos e conceituais que poderiam ser considerados expressão de uma época e de um momento específico do desenvolvimento da ciência psicológica e didática no período soviético. Com base na Teoria da Subjetividade, as principais críticas a obra de V. V. Repkin sobre Atividade de Estudo são: o caráter pelo menos aparentemente determinista da atividade objetiva (externa) em relação a subjetiva (interna); a compreensão da Atividade de Estudo enquanto processo de interiorização dos conhecimentos, negando com isso o caráter gerador e criativo do sujeito que aprende; o predomínio do caráter cognitivista dos processos didáticos, com o que se nega a unidade do simbólico e do emocional na constituição da subjetividade; a negação do aluno como sujeito de sua própria atividade.
Item Description:0104-3757
1983-1730
10.14393/ER-v25n3a2018-13