ADESÃO AO TRATAMENTO MEDICAMENTOSO E NÃO MEDICAMENTOSO DE IDOSOS COM HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

Entre as doenças crônicas, apresentadas pelos idosos, uma das mais frequentes na prática clínica é a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS). Acomete qualquer faixa etária e fatores relacionados ao estilo de vida, em como, hereditariedade contribuem para essa demanda, refletindo na redução da...

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Main Authors: Laryssa Laiane Morais da Silva (Author), Alinne Cassemiro Inacio (Author), Kay Francis Leal Vieira Leal Vieira (Author), Rossana de Roci Alves Barbosa Costa (Author), Adriana Lira Rufino de Lucena (Author)
Format: Book
Published: Faculdades Nova Esperança, 2016-12-01T00:00:00Z.
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Summary:Entre as doenças crônicas, apresentadas pelos idosos, uma das mais frequentes na prática clínica é a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS). Acomete qualquer faixa etária e fatores relacionados ao estilo de vida, em como, hereditariedade contribuem para essa demanda, refletindo na redução da qualidade de vida das pessoas afetadas, tornando assim, maior a possibilidade de morte prematura. O estudo objetivou avaliar a adesão ao tratamento medicamentoso e não medicamentoso de idosos hipertensos, participantes de um grupo de convivência. Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem quantitativa, realizada no Projeto "Envelhecimento Saudável", vinculado à Faculdade de Enfermagem Nova Esperança - FACENE. A amostra foi composta por 48 idosos. A pesquisa foi aprovada sob CAEE: 30768214.1.0000.5179, protocolo nº 68/2014. Foram respeitados os aspectos éticos preconizados pela Resolução CNS 466/12 e a Resolução COFEN 311/2007. Os resultados apontam que 33,3% encontravam-se na faixa etária entre 70 a 74 anos; 91,7% eram do sexo feminino, sendo 43,8% viúvas, 52,1% com ensino fundamental incompleto e 75% sobrevive com renda mensal de 1 salário mínimo. Verificou-se uma prevalência de 47,9% de idosos hipertensos, dos quais 77,1% faziam uso de anti-hipertensivo. Em relação à terapia não medicamentosa como dieta e prática de atividade física, 56,3% dos entrevistados afirmaram realizar rotineiramente essa conduta, verificando que uma significativa parcela dos hipertensos, 43,7% não realizavam esses hábitos de vida saudável, elementos necessários para o controle da doença. Os resultados demonstraram maior dificuldade de adesão ao tratamento não medicamentoso. É necessário que essas barreiras sejam vencidas para que se possa proporcionar uma atenção integral ao idoso. Assim, a educação para o  utocuidado é imprescindível para pessoas acometidas por doenças crônicas,  estimulando mudanças dos hábitos e melhoria da qualidade de vida, exaltando sempre, a participação efetiva, reflexiva e crítica do indivíduo.
Item Description:1679-1983
2317-7160
10.17695/revcsnevol14n3 - especip49-58