Ocorrência do platô do consumo máximo de oxigênio após treinamento com Kettlebell

Introdução: Tradicionalmente a identificação do consumo máximo de oxigênio (VO2 máx) foi descrita como o momento em que este apresentava comportamento de estabilização (VO2 platô), mesmo com incrementos da carga de exercício. Indivíduos treinados em resistência aeróbia parecem exibir m...

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Main Authors: Caio Braga Carneiro (Author), Ricardo Augusto Frizzera Filho (Author), Carla Zimerer (Author), Weverton Rufo Tavares da Silva (Author), Richard Diego Leite (Author), Anselmo José Perez (Author), Luciana Carletti (Author)
Format: Book
Published: Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino em Fisiologia do Exercício, 2019-05-01T00:00:00Z.
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Summary:Introdução: Tradicionalmente a identificação do consumo máximo de oxigênio (VO2 máx) foi descrita como o momento em que este apresentava comportamento de estabilização (VO2 platô), mesmo com incrementos da carga de exercício. Indivíduos treinados em resistência aeróbia parecem exibir mais o VO2 platô. O exercício com Kettlebell (KTB) tem se destacado como um método do treinamento físico/esportivo, utilizado como uma alternativa para melhorar a potência anaeróbia, mas também é possível que gere estímulos para aprimorar a aptidão aeróbia. Objetivo: Analisar a ocorrência do VO2 platô em mulheres submetidas a treinamento com KTB. Materiais e métodos: 16 mulheres adultas, saudáveis, praticaram o treinamento com KTB por 12 semanas, e foram avaliadas pelo teste cardiopulmonar de exercícios (TCPE), para averiguar as adaptações ao treino e ocorrência do VO2 platô. O platô foi identificado pelas diferenças entre dois estágios consecutivos (Taylor, 1955) e pela análise estatística (teste "T" de student ou Mann-Witney). As voluntárias passaram por avaliação de força, teste de uma repetição máxima (1RM), e antropométrica. Todos os testes foram aplicados antes e após o treinamento. A normalidade foi testada pelo teste de Kolmogorov-Smirnov. Foi considerado p<0,05. Resultados: Observou-se aumento de 8,5% (p<0,001) no VO2máx. e 10,5% (p<0,001) no tempo do TCPE; a 1RM aumentou 25,3% (p<0,001), em decorrência do treinamento. A ocorrência do VO2 platô reduziu após o treinamento, tanto pelo critério de Taylor (25% para 18,7%), quanto pela análise estatística (12,5% para 6,25%). Conclusão: O treinamento de força com KTB provocou adaptações cardiovasculares e neuromusculares. Contudo, essas adaptações não implicaram na maior ocorrência do VO2 platô.
Item Description:1981-9900