Impacto Clínico de um Programa de Acompanhamento Farmacoterapêutico Implementado numa Unidade de Saúde Familiar: Resultados de uma Colaboração entre Farmacêutico e Médico no Tratamento de Doentes Hipertensos

Introdução: O impacto positivo da colaboração entre farmacêutico-médico para a saúde do doente está bem documentado na literatura internacional. Em Portugal, os exemplos de colaboração são limitados. Com este trabalho pretendemos sublinhar a mais-valia clínica da colaboração farmacêutico-médico em d...

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Sábháilte in:
Sonraí bibleagrafaíochta
Príomhchruthaitheoirí: Mónica Condinho (Údar), Jorge Sá (Údar), Arquimínio Eliseu (Údar), Isabel Vitória Figueiredo (Údar), Carlos Sinogas (Údar)
Formáid: LEABHAR
Foilsithe / Cruthaithe: Formifarma, LDA., 2016-09-01T00:00:00Z.
Ábhair:
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Clibeanna: Cuir clib leis
Níl clibeanna ann, Bí ar an gcéad duine le clib a chur leis an taifead seo!
Cur síos
Achoimre:Introdução: O impacto positivo da colaboração entre farmacêutico-médico para a saúde do doente está bem documentado na literatura internacional. Em Portugal, os exemplos de colaboração são limitados. Com este trabalho pretendemos sublinhar a mais-valia clínica da colaboração farmacêutico-médico em doentes hipertensos. Métodos: Ensaio comunitário desenvolvido numa unidade de saúde familiar portuguesa, durante 19 meses. O grupo de intervenção, selecionado aleatoriamente do ficheiro global, foi submetido a acompanhamento farmacoterapêutico pelo farmacêutico. O grupo de comparação recebeu apenas os cuidados médicos habituais. Ambos os grupos eram comparáveis à partida. Analisámos os doentes hipertensos para avaliar o impacto da colaboração farmacêutico-médico nos níveis de pressão arterial. A avaliação foi efetuada por comparação com o ponto de partida e entre os dois grupos. Resultados: Integraram o programa de acompanhamento farmacoterapêutico, 17 hipertensos, 12 do género feminino com idade média de 68,50±3,26 e um consumo médio de medicamentos de 6,06±0,93. Do total, 13 não estavam controlados. Comparando com o início, o grupo de intervenção reduziu, em média, 28,85±5,90 mmHg (p < 0,0005) na pressão arterial sistólica e 11,23±2,75 mmHg (p < 0,005) na diastólica. Na comparação entre grupos, registou-se uma redução de 18,63±6,44 mmHg (p = 0,011) na pressão arterial sistólica e de 9,03±2,63 mmHg (p < 0,005) na diastólica. Conclusão: A colaboração farmacêutico-médico em doentes hipertensos numa unidade de saúde familiar Portuguesa acrescentou mais-valia clínica aos cuidados de saúde habitualmente recebidos pelos doentes.
Cur síos ar an mír:10.25756/rpf.v8i3.123
1647-354X
2183-7341