A Mocidade Portuguesa (MP) e a Mocidade Portuguesa Feminina (MPF): educação e identidade nacional no período salazarista
O Estado Novo foi como ficou conhecido o período da ditadura de Salazar em Portugal e consistiu na interferência e influência direta na cultura do país. Seu principal instrumento de ação para a divulgação de ideias nacionalistas era a educação das crianças e jovens. Duas instituições fo...
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Universidade Estadual de Maringá,
2024-06-01T00:00:00Z.
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520 | |a O Estado Novo foi como ficou conhecido o período da ditadura de Salazar em Portugal e consistiu na interferência e influência direta na cultura do país. Seu principal instrumento de ação para a divulgação de ideias nacionalistas era a educação das crianças e jovens. Duas instituições foram criadas para atender a esse intento: A Mocidade Portuguesa (MP) e a Mocidade Portuguesa Feminina (MPF). A primeira foi criada em 1936, e a segunda, em 1937, tendo o mesmo sentido em promover uma educação moral voltada aos valores cristãos e cívicos, de combate ao liberalismo e ao marxismo. Para tanto, suas atuações eram em âmbito escolar e fora da escola, com atividades diversas, de caráter moral e cívico, a exemplo de acampamentos e ações assistencialistas aos mais pobres. Finda a ditadura salazarista em 1974, tanto a MP quanto a MPF deixaram de fazer sentido em uma sociedade voltada para elementos culturais ligados à democracia e equidade de gênero. Para este artigo, as instituições serão apresentadas em suas perspectivas ideológicas por meio dos boletins e jornais criados de forma institucional, a fim de divulgar as ideias a serem mantidas, segundo o governo, em virtude de fazerem parte da nacionalidade portuguesa e combatendo uma educação liberal ou marxista. Os boletins e jornais possuíam periodicidade mensal e em alguns períodos, quinzenal. Foram mais de duzentos números consultados entre o Jornal da MP, o Boletim do Comissariado Nacional, o Boletim para dirigentes da MPF Centros Primários e o jornal Lusitas, publicados entre os anos de 1937 e 1963. Apesar de todo esforço institucional, observou-se a ausência de recursos em alguns momentos para a manutenção desses materiais de formação e propaganda, embora fossem de aquisição obrigatória aos filiados e filiadas tanto da MP quanto da MPF. Observa-se, ainda, a interferência direta do governo ditatorial português na condução das duas instituições educacionais de caráter não formal refletidas no cotidiano escolar, mas que não conseguiu a totalidade almejada e seu engajamento juvenil, pois ambas deixaram de existir com o modelo governamental que as criou. | ||
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