Avaliação e tratamento da dor irruptiva oncológica

A dor irruptiva oncológica (DIO) é definida como uma exacerbação transitória da dor que ocorre quer espontaneamente quer desencadeada por um fator específico (previsível ou imprevisível), apesar do relativamente estável e adequado controlo da dor basal. É fundamental identificar claramente...

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Main Authors: Juliana Santos (Author), Carina Raposo (Author), António Oliveira (Author), Ana Leonor Ribeiro (Author)
Format: Book
Published: Associação de Enfermagem Oncológica Portuguesa, 2015-09-01T00:00:00Z.
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Description
Summary:A dor irruptiva oncológica (DIO) é definida como uma exacerbação transitória da dor que ocorre quer espontaneamente quer desencadeada por um fator específico (previsível ou imprevisível), apesar do relativamente estável e adequado controlo da dor basal. É fundamental identificar claramente que se trata de um episódio de DIO e não de dor crónica basal mal controlada. O tratamento farmacológico consiste em medicação de resgate - formulações orais de libertação normal de morfina (p.ex. Sevredol®, Oramorph® - Short Acting Opioid - SAO) e formulações de libertação rápida como o fentanilo sublingual, película bucal e transmucoso (p.ex. Abstral®, Breakyl® e Actiq® - Rapid Onset Opioid - ROO). É essencial que os enfermeiros saibam realizar uma avaliação adequada da DIO, saibam ensinar o doente a gerir o esquema terapêutico e saibam reavaliar. Os objetivos da reavaliação são determinar a eficácia e tolerabilidade do tratamento da DIO e se houve ou não alguma alteração da sua natureza. Uma reavaliação inadequada pode levar à continuação de um tratamento ineficaz e/ou inapropriado.
Item Description:10.58061/on.2015.28.01
1646-7868
2183-6914