Avaliação da taxa de produção de força e torque em indivíduos com espasticidade pós-avc

O objetivo desse estudo foi comparar a taxa de produção de força (TPF) e o torque máximo em indivíduos com espasticidade e saudáveis. Participaram do estudo 15 sujeitos pós-AVC (57,3 ± 11,2 anos) com espasticidade de tornozelo e 15 sujeitos saudáveis (59,0 ± 6,4 anos). Um dinamômetro isocin...

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Main Authors: Bruno Freire (Author), Caroline P Dias (Author), Lauren S Oliveira (Author), Natália B A Goulart (Author), Fernando A Lemos (Author), Jefferson Becker (Author), Irênio Gomes (Author), Marco A Vaz (Author)
Format: Book
Published: Universidade Federal de Santa Catarina, 2015-05-01T00:00:00Z.
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Description
Summary:O objetivo desse estudo foi comparar a taxa de produção de força (TPF) e o torque máximo em indivíduos com espasticidade e saudáveis. Participaram do estudo 15 sujeitos pós-AVC (57,3 ± 11,2 anos) com espasticidade de tornozelo e 15 sujeitos saudáveis (59,0 ± 6,4 anos). Um dinamômetro isocinético foi utilizado para a avaliação da contração isométrica voluntária máxima (CVM) e da TPF dos flexores plantares do tornozelo, na qual os participantes foram instruídos a produzir força máxima o mais rápido possível. A TPF absoluta também foi normalizada pela CVM (TPF relativa). Como resultados, foram encontradas diferenças significativas na TPF absoluta do lado afetado (43,3 ± 8,5 Nm/s) e não afetado (98,9 ± 20,4 Nm/s) quando comparados com os saudáveis (186,2 ± 25,2 Nm/s), porém sem diferenças entre os membros espásticos (p=0,15). Em relação a TPF relativa, apenas o lado afetado (9,76 ± 1,1 %CVM/s) apresentou diferença em relação aos saudáveis (13,08 ± 1,5 %CVM/s). A CVM produzida pelo lado afetado (46,55 ± 7,98 Nm) foi significativamente menor quando comparado ao lado não afetado (84,29 ± 8,47 Nm) e, os dois lados foram mais fracos em comparação aos indivíduos saudáveis (128,02 ± 9,36 Nm). Por fim, o nível de espasticidade apresentou alta correlação negativa em relação a TPF (R= -0,725; p= 0,002) e a CVM (R= -0,717; p=0,003). A espasticidade gera alterações na capacidade de produzir força máxima e rápida tanto no membro afetado quanto no não afetado em indivíduos que tiveram AVC em relação a indivíduos saudáveis.
Item Description:1415-8426
1980-0037
10.5007/1980-0037.2015v17n3p328