Acesso aos Serviços de Saúde: o que dizem as mulheres privadas de liberdade?
Objetiva-se analisar como as mulheres encarceradas percebem o acesso aos serviços de saúde. Estudo descritivo, exploratório e qualitativo realizado com quarenta mulheres em um presídio feminino do Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Foi utilizada na coleta de dados, a entrevista semiestruturada, e...
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Sociedade Brasileira de Enfermagem em Feridas e Estética,
2018-12-01T00:00:00Z.
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Summary: | Objetiva-se analisar como as mulheres encarceradas percebem o acesso aos serviços de saúde. Estudo descritivo, exploratório e qualitativo realizado com quarenta mulheres em um presídio feminino do Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Foi utilizada na coleta de dados, a entrevista semiestruturada, e posterior transcrição na integra. As entrevistas foram submetidas à análise de conteúdo na modalidade temática. Antes e durante o encarceramento, as mulheres referiram dificuldades para acessar os serviços de saúde. Entretanto, surgem falas de modo contraditório, inferindo a possibilidade de, após a entrada no sistema penal, essas mulheres conseguem acessar alguns serviços de saúde jamais visitados antes do período de confinamento. Conclui-se que para garantir a aplicabilidade da política vigente, existe a necessidade de estratégias de atenção integral à saúde dessas mulheres, que assegurem o acesso aos serviços de saúde numa perspectiva ampliada de promoção, prevenção, tratamento e reabilitação, antes, durante e depois da prisão. Palavras-chave: Acesso aos Serviços de Saúde; Assistência Integral à Saúde; Mulheres; Prisões. Abstract The aim is to analyze how incarcerated women perceive access to health services. This descriptive, exploratory and qualitative study was carried out with 40 women in a female prison in the state of Rio de Janeiro, Brazil. It was used in data collection, semi-structured interview, and subsequent transcription in the integrated. The interviews were submitted to content analysis in the thematic modality. Before and during incarceration, women reported difficulties in accessing health services. However, they appear contradictory, inferring the possibility of, after entering the penal system, these women were able to access some health services never visited before the confinement period. It concludes that to ensure the applicability of the current policy, there is a need for comprehensive health care strategies for these women, which ensure access to health services in a broader perspective of promotion, prevention, treatment and rehabilitation, before, during and after imprisonment. Keywords: Access to Health Services; Integral Health Assistance; Women; Prisons. |
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Item Description: | 10.31011/reaid-2018-v.86-n.24-art.94 2447-2034 |