A vanguarda e a dialéctica: uma nota sobre a nouvelle vague
Na Europa do pós-guerra, depois da experiência neo-realista, surge uma corrente, aparentemente (des)organizada, que possuía pontos de contacto com a cinematografia italiana, e que incluía como figura emblemática Alain Robbe-Grillet. Este movimento viria a reestruturar a concepção do romance e...
Saved in:
Main Author: | |
---|---|
Format: | Book |
Published: |
Instituto Politécnico de Viseu,
2016-02-01T00:00:00Z.
|
Subjects: | |
Online Access: | Connect to this object online. |
Tags: |
Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
|
Summary: | Na Europa do pós-guerra, depois da experiência neo-realista, surge uma corrente, aparentemente (des)organizada, que possuía pontos de contacto com a cinematografia italiana, e que incluía como figura emblemática Alain Robbe-Grillet. Este movimento viria a reestruturar a concepção do romance e do cinema. Segundo Roland Barthes1, não existe propriamente uma escola ou corrente que reunisse o já citado Alain Robbe-Grillet, Nathalie Sarraute e Michel Butor, entre outros, e que propusera o conceito de Nouveau Roman, dado que as dissemelhanças são também uma marca do «grupo», unido, contudo, por linhas de pensamento comuns. Na caminhada que afastava o romance das formulações tradicionais do enredo, surgia, como nos diz Aguiar e Silva2, o Nouveau Roman, designação criada por jornalistas, que identificava uma tipologia que aparecera após 1950, possuindo como principal ideal o afastamento dos vectores tradicionais na concepção do romance e uma aproximação a Joyce, Woolf, Faulkner e Dos Passos. |
---|---|
Item Description: | 0873-3015 1647-662X |