Associação entre tabagismo e paracoccidioidomicose: um estudo de caso-controle no Estado do Espírito Santo, Brasil

A paracoccidioidomicose é a principal micose sistêmica em nosso meio, que exige tratamento prolongado, de alto custo, e que deixa seqüelas graves nos pulmões, órgãos mais freqüentemente acometidos e sujeitos ainda às agressões de fatores de risco externos, como o tabaco. Investigou-se, por...

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Main Authors: Werbena Aguiar dos Santos (Author), Bethania Moraes da Silva (Author), Elane Dellacqua Passos (Author), Eliana Zandonade (Author), Aloísio Falqueto (Author)
Format: Book
Published: Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz.
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520 |a A paracoccidioidomicose é a principal micose sistêmica em nosso meio, que exige tratamento prolongado, de alto custo, e que deixa seqüelas graves nos pulmões, órgãos mais freqüentemente acometidos e sujeitos ainda às agressões de fatores de risco externos, como o tabaco. Investigou-se, por meio de um estudo caso-controle, a influência do tabagismo e do alcoolismo no desenvolvimento da forma crônica da paracoccidioidomicose. Dados sobre a ocupação, moradia e hábitos de vida foram obtidos de 70 doentes e 180 controles. Os doentes fumavam e bebiam mais que os controles. A chance de adoecer foi 14 vezes maior entre os fumantes e 3,6 vezes maior entre os que bebiam acima de 50g/dia de álcool. Na regressão logística, foram significativas as variáveis consumo de tabaco por mais de 20 anos (OR = 10,1), consumo de cigarros industrializados (OR = 4,8) e consumo de álcool acima de 50g/dia (OR = 2,9). Os doentes que fumavam 20 ou mais cigarros/dia adoeceram em média oito anos antes que os demais (p = 0,002). O consumo de álcool acima de 50g/dia não influenciou na idade de adoecimento (p = 0,78). Conclui-se que o tabagismo constitui fator de risco para o desenvolvimento da paracoccidioidomicose; o alcoolismo atuaria como um co-fator, associado ao tabagismo. 
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