Uso de tecnologias de telessaúde por médicos do Programa Mais Médicos e fatores associados - Espírito Santo, 2016

• Main Authors: Thiago Dias Sarti (Author), Karina Tonini dos Santos (Author), Rodrigo Varejão Andreão (Author), Leonardo Ferreira Fontenelle (Author), Ana Paula Santana Coelho Almeida (Author)
• Format: Book
• Published: Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, 2022-12-01T00:00:00Z.
• Subjects: article
• Online Access: Connect to this object online.
• Notes: 10.5712/rbmfc17(44)3234; 1809-5909; 2179-7994
• Keywords: Atenção Primária à Saúde.; Programa Mais Médicos; Telessaúde.; Medicine (General); R5-920; Public aspects of medicine; RA1-1270
• Source: Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, Vol 17, Iss 44 (2022)

Introdução: A telessaúde é uma das estratégias de qualificação da atenção primária. Não há trabalho que analise sua utilização no Programa Mais Médicos. Logo, buscou-se analisar a utilização das ferramentas de telessaúde no Mais Médicos do estado do Espírito Santo, em 2016. Objetivo: Analisar a utilização das ferramentas de telessaúde no Mais Médicos do estado do Espírito Santo em 2016. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, com aplicação de questionário estruturado ao total de médicos presente em seminários regionais em telessaúde. A análise incluiu frequência absoluta e relativa e análise bivariada com teste exato de Fisher. Resultados: Como resultado, 211 médicos (48,6% do total de profissionais do Mais Médicos) participaram, na maioria cubanos que atuavam em grande centro urbano com especialização em Medicina de Família e Comunidade. A maior parte (n=130, 61,9%) já havia utilizado algum serviço de telessaúde, mas de forma descontínua, sendo a teleducação o mais utilizado (n=101; 77,7%). Conhecer o Programa Telessaúde Brasil Redes e suas ferramentas e vê-las como relevantes para a melhoria do serviço associou-se a maior uso das tecnologias. A facilidade e o tipo de dispositivo utilizado para acessar a internet não influenciam a utilização do programa. Conclusões: Conclui-se que o conhecimento das ferramentas de telessaúde e a relevância dada a elas pelos profissionais e seu entorno estão mais associados a seu uso que as condições estruturais de trabalho.