Excipientes farmacêuticos e seu risco à saúde: uma revisão da literatura

Objetivos: Identificar na literatura excipientes indutores de efeitos adversos, descrevê-los, destacar grupos suscetíveis e recomendações de segurança. Métodos: Revisão narrativa da literatura de 2003 a 2013 a partir das bases de dados Embase, Medline, Lilacs e Scopus. Foram selecionadas revisões (n...

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Main Authors: LAÍS CRISTINA SANTANA SENA (Author), JOÃO LUIZ ALVES DOS SANTOS (Author), PAULO HENRIQUE SANTOS ANDRADE (Author), GISELLE DE CARVALHO BRITO (Author), ANA AMÉLIA MOREIRA LIRA (Author), IZA MARIA FRAGA LOBO (Author)
Format: Book
Published: Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde, 2019-03-01T00:00:00Z.
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Summary:Objetivos: Identificar na literatura excipientes indutores de efeitos adversos, descrevê-los, destacar grupos suscetíveis e recomendações de segurança. Métodos: Revisão narrativa da literatura de 2003 a 2013 a partir das bases de dados Embase, Medline, Lilacs e Scopus. Foram selecionadas revisões (narrativas, integrativas e/ou sistemáticas) que abordassem efeitos adversos dos excipientes em humanos e/ou discutissem recomendações a fim de aumentar a segurança no uso dessas substâncias. Foram excluídos estudos que não estivessem publicados na língua inglesa, espanhola ou portuguesa e que não tratassem de excipientes em medicamentos. As variáveis analisadas foram: os excipientes, efeitos adversos relacionados, grupos suscetíveis e recomendações de segurança. Resultados: Nos artigos selecionados, foram citados 48 excipientes que podem causar efeitos adversos. O cloreto de benzalcônio foi relacionado a alterações na superfície ocular; o propilenoglicol, a dermatite e alterações no sistema nervoso central; o sorbitol e a lactose, a eventos gastrointestinais. Dos grupos suscetíveis identificados, os mais citados foram a população pediátrica, os pacientes com alergias e intolerâncias e em tratamento oftalmológico. Das recomendações de segurança identificadas, as mais citadas foram: não utilizar excipientes de risco em medicamentos destinados a grupos suscetíveis; utilizar outro medicamento que não contenha o excipiente, alerta nos rótulos e bulas e avaliação e/ou intervenção do farmacêutico. Conclusão: Verifica-se que a informação relacionada aos excipientes é importante para a prática clínica e que o uso racional de medicamentos, uma legislação de rotulagem mais apropriada e novas formulações com excipientes mais adequados poderão determinar maior segurança aos pacientes.
Item Description:2179-5924
2316-7750