Análise econômica do custo da utilização de stents periféricos em uma operadora de plano de saúde de grande porte
Introdução: A Doença Arterial Obstrutiva Periférica (DAOP) é uma manifestação da aterosclerose sistêmica que acomete cerca de 10 a 25% da população acima de 55 anos, aumentando com o avançar da idade. Sabe-se, também, que cerca de 70 a 80% dos pacientes com a doença são assintomáticos. Em pacientes...
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Instituto Nacional de Assistência Farmacêutica e Farmacoeconomia,
2023-01-01T00:00:00Z.
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Summary: | Introdução: A Doença Arterial Obstrutiva Periférica (DAOP) é uma manifestação da aterosclerose sistêmica que acomete cerca de 10 a 25% da população acima de 55 anos, aumentando com o avançar da idade. Sabe-se, também, que cerca de 70 a 80% dos pacientes com a doença são assintomáticos. Em pacientes sintomáticos, o tratamento é direcionado ao alívio das manifestações clínicas e adoção de medidas preventivas das complicações cardiovasculares secundárias (exercícios físicos e hábitos saudáveis). Já para pacientes não responsivos ao tratamento com exercícios e/ou medicamentos, a terapia endovascular com endoprótese (stent) pode ser indicada. O mercado nacional possui uma gama de marca de stentsautoexpansíveis periféricos disponíveis e registrados junto a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), indicados para utilização vascular periférica após falha da angioplastia transluminal percutânea. As utilizações destas tecnologias implicam em um elevado impacto orçamentário para as operadoras de planos de saúde, desta forma, se faz necessário uma análise do perfil de pacientes que utilizaram as tecnologias supracitadas e os custos com as mesmas, a fim de garantir a melhor alocação dos recursos disponíveis. Objetivos: Analisar economicamente os custos da utilização dos stents periféricos em uma operadora de plano de saúde com mais de 500.000 vidas. Métodos: Análise retrospectiva, descritiva e quantitativa dos custos com quatro marcas de stents periféricos (Astron®, Fluency Bard®, Sioxx®, e Supera®) cadastrados em uma operadora de plano de saúde, no período de Janeiro de 2015 a Maio de 2018, através de dados secundários extraídos do sistema informatizado da operadora. As análises econômicas foram conduzidas através do software Excel®, versão 2007. Resultados: Foram incluídos na análise 56 pacientes submetidos a esse tipo de implante, os quais utilizaram um total de 79 stents. Esses estão divididos da seguinte forma quanto ao tipo de stent utilizado e ao custo médio unitário da OPME: Astron® (8 pacientes - R$ 3.800,00), Fluency® (10 pacientes - R$ 8.000,00), Sioxx® (8 pacientes - R$ 7.990,00) e Supera® (30 pacientes - R$ 8.346,67). A quantidade de stents por paciente variou de uma a cinco unidades, sendo que a utilização média do stent Supera® foi de dois por paciente, enquanto dos demais stents foi de um por paciente. O valor total médio por internação (incluindo materiais, medicamentos, taxas, exames, honorários e demais eventos) foi de: R$ 24.092,73 para o Astron®, R$ 23.535,40 para o Fluency®, R$ 20.735,26 para o Sioxx®, R$ 33.689,02 para o Supera® e média global de R$ 25.513,10. Conclusão: Pode-se afirmar que o stent Supera® foi o tipo que apresentou maior variação com relação à média global, perfazendo um valor diferencial a mais de R$ 8.175,92 em relação às demais marcas avaliadas e maior quantidade de stents por paciente. |
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Item Description: | 10.22563/2525-7323.2018.v3.s1.p.20 2525-5010 2525-7323 |