A ESCUTA DO FEMININO
O presente artigo propõe, a partir dos conceitos de feminilidade e transferência, um questionamento sobre o funcionamento da transferência na clínica da histeria e o enfoque dado ao conceito de feminilidade neste contexto transferencial. O conceito de transferência surge em "Estudos sobre...
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2022-12-01T00:00:00Z.
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Summary: | O presente artigo propõe, a partir dos conceitos de feminilidade e transferência, um questionamento sobre o funcionamento da transferência na clínica da histeria e o enfoque dado ao conceito de feminilidade neste contexto transferencial. O conceito de transferência surge em "Estudos sobre a histeria" (1895); para Freud, a transferência é a resistência mais poderosa do processo clínico e, também, a ferramenta mais necessária e fundamental deste mesmo processo. Desta forma, com o auxílio de materiais que abordam sobre o desejo da mulher, feminilidade, as formas de histeria - considerando o lugar da mulher na sociedade e o contexto socioculural - e por meio da análise do caso Dora, buscou-se propor novas condições de escuta que garantam a possibilidade dessas pacientes construírem para si mesmas uma resposta à pergunta "o que é ser mulher?", que respeite o seu desejo e as formas de sublimação do mesmo. A partir deste trabalho, foi possível observar a importância do manejo da transferência e da contratransferência, que uma boa relação transferencial, junto a um setting acolhedor e seguro, fornece às mulheres histericas a possibilidade de entrar em contato com a sua feminilidade e a capacidade de ressignificar seu lugar enquanto mulher. |
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Item Description: | 10.33872/revcontrad.v3n2.e035 2675-7109 |