A lógica medicalizante nas políticas públicas de educação
São inúmeros os avanços das políticas educacionais brasileiras, entretanto, é possível observar a permanência da lógica medicalizante no ideário educacional e no espaço escolar, ao serem reduzidas questões de ordem social, econômica, política e educacional para o campo biomédico. O pre...
Saved in:
Main Authors: | , |
---|---|
Format: | Book |
Published: |
Universidade Federal de Santa Maria (UFSM),
2018-08-01T00:00:00Z.
|
Subjects: | |
Online Access: | Connect to this object online. |
Tags: |
Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
|
MARC
LEADER | 00000 am a22000003u 4500 | ||
---|---|---|---|
001 | doaj_924c49d44e104c44ad7cd39f09a90cc4 | ||
042 | |a dc | ||
100 | 1 | 0 | |a Kelly Cristina dos Santos Silva |e author |
700 | 1 | 0 | |a Carla Biancha Angelucci |e author |
245 | 0 | 0 | |a A lógica medicalizante nas políticas públicas de educação |
260 | |b Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), |c 2018-08-01T00:00:00Z. | ||
500 | |a 10.5902/1984686X29132 | ||
500 | |a 1984-686X | ||
520 | |a São inúmeros os avanços das políticas educacionais brasileiras, entretanto, é possível observar a permanência da lógica medicalizante no ideário educacional e no espaço escolar, ao serem reduzidas questões de ordem social, econômica, política e educacional para o campo biomédico. O presente trabalho buscou compreender indícios dessa lógica medicalizante na política brasileira de Educação Especial a partir da Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva (2008), do Plano Nacional de Educação (2010) e do documento final da Conferência Nacional da Educação (2014), utilizando, para tanto, o paradigma indiciário de Ginzburg (1989). Os resultados revelam a existência de importantes discussões e a criação de estratégias de superação do preconceito contra grupos historicamente marginalizados, inclusive no concernente ao público-alvo da Educação Especial. Contudo, observa-se que a permanência da lógica medicalizante nos documentos analisados, dá-se, sobretudo, em relação às terminologias emprestadas do campo da Saúde, sendo inadequadas para definir aspetos relativos ao processo de escolarização. Assim, perpetua-se o deslocamento de questões de ordem política e institucional para aspectos individuais, medicalizando alunas/alunos, inclusive as/os que frequentam a Educação Especial. Entende-se como necessária a reconfiguração das relações entre os campos da Saúde e da Educação, permitindo a construção de práticas coletivas que possam discutir as problemáticas escolares a partir do diálogo e não da sobredeterminação da Saúde pela Educação. Isso implica, também, esforço da Educação para produzir formas de compreender as/os estudantes e seus processos ensino-aprendizagem fora do eixo patologia/normalidade, afirmando radicalmente a diversidade humana como princípio, meio e fim do trabalho educativo. | ||
546 | |a PT | ||
690 | |a Educação especial | ||
690 | |a Medicalização | ||
690 | |a Política Pública Educacional | ||
690 | |a Education | ||
690 | |a L | ||
690 | |a Special aspects of education | ||
690 | |a LC8-6691 | ||
655 | 7 | |a article |2 local | |
786 | 0 | |n Revista Educação Especial, Vol 31, Iss 62 (2018) | |
787 | 0 | |n https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/29132 | |
787 | 0 | |n https://doaj.org/toc/1984-686X | |
856 | 4 | 1 | |u https://doaj.org/article/924c49d44e104c44ad7cd39f09a90cc4 |z Connect to this object online. |