Meningites infecciosas: aspectos epidemiológicos da doença no estado de Mato Grosso do Sul

Introdução: As meningites são um problema global e de emergência médica, que requer diagnóstico e tratamento imediato, devido a sua elevada taxa de mortalidade e morbidade. Objetivo: Retratar a epidemiologia das meningites infecciosas no estado de Mato Grosso do Sul, de 2010 a 2022. Método: E...

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Main Authors: Leticia Martins Bertati (Author), Jakeline Miranda Fonseca (Author), Ana Paula Rezende de Oliveira Goldfinger (Author), Larissa Domingues Castilho de Arruda (Author), Danielle Ahad das Neves (Author), Danila Fernanda Rodrigues Frias (Author)
Format: Book
Published: Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), 2024-05-01T00:00:00Z.
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Summary:Introdução: As meningites são um problema global e de emergência médica, que requer diagnóstico e tratamento imediato, devido a sua elevada taxa de mortalidade e morbidade. Objetivo: Retratar a epidemiologia das meningites infecciosas no estado de Mato Grosso do Sul, de 2010 a 2022. Método: Estudo transversal, descritivo, retrospectivo e quantitativo que utilizou como unidades de análise o estado de Mato Grosso do Sul. A amostra foi delimitada ao período de 2010 a 2022, as informações foram codificadas e coletadas do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), sendo considerados: ano e mês da notificação, município de notificação, idade, sexo, raça/cor, escolaridade, etiologia, sorogrupo, critério de confirmação e evolução do caso. Resultados: No período analisado foram notificados 2.826 casos de meningite com 71,3% de confirmação. Destacou-se como mais acometidos os indivíduos do sexo masculino, de raça/cor parda, e as crianças de zero a nove anos de idade. A prevalência no estado foi de 7,7 casos por 10.000 habitantes. A maioria dos casos de meningite (39,7%) foi classificada como meningite não especificada e 23,1%, como meningite asséptica. A taxa de letalidade no período foi de 11,3%, com concentração dos óbitos nos extremos de idade. Conclusões: Embora a meningite seja uma doença conhecida há muito tempo, sua taxa de letalidade continua elevada. Sugere-se a intensificação das ações de controle e a prevenção junto aos municípios aliada à demonstração da importância da notificação do agravo junto à vigilância epidemiológica, o que auxiliará a organização de estratégias de ação mais pontuais e direcionadas ao combate dos casos.
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