Desigualdades sociodemográficas e na assistência à maternidade entre puérperas no Sudeste do Brasil segundo cor da pele: dados do inquérito nacional Nascer no Brasil (2011-2012)
Resumo Historicamente, no Brasil, os indicadores de saúde de mães e bebês segundo cor da pele mostram quadro desfavorável às negras (pretas e pardas). Na última década, a redução das disparidades de renda e escolaridade, assim como a universalização da assistência à saúde, podem ter al...
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Format: | Book |
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Universidade de São Paulo.
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MARC
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100 | 1 | 0 | |a Carmen Simone Grilo Diniz |e author |
700 | 1 | 0 | |a Luís Eduardo Batista |e author |
700 | 1 | 0 | |a Suzana Kalckmann |e author |
700 | 1 | 0 | |a Arthur O. C. Schlithz |e author |
700 | 1 | 0 | |a Marcel Reis Queiroz |e author |
700 | 1 | 0 | |a Priscila Cavalcanti de Albuquerque Carvalho |e author |
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500 | |a 1984-0470 | ||
500 | |a 10.1590/s0104-129020162647 | ||
520 | |a Resumo Historicamente, no Brasil, os indicadores de saúde de mães e bebês segundo cor da pele mostram quadro desfavorável às negras (pretas e pardas). Na última década, a redução das disparidades de renda e escolaridade, assim como a universalização da assistência à saúde, podem ter alterado esse quadro, em alguma medida. O objetivo deste artigo foi analisar as mudanças nas desigualdades sociodemográficas e na assistência à maternidade no Sudeste do Brasil, segundo raça/cor, na última década. Utilizamos dados do inquérito nacional Nascer no Brasil (2011-2012). Análise estatística descritiva foi realizada para a caracterização sociodemográfica, do acesso à assistência pré-natal, antecedentes clínicos e obstétricos, e características da assistência ao parto. Encontramos diferenças desfavoráveis às pretas e pardas quanto à escolaridade, renda e ao trabalho remunerado; as brancas tinham mais planos de saúde privados e maior idade. As pretas e pardas tiveram menor número de consultas, menos ultrassonografias, mais cuidado pré-natal considerado inadequado, maior paridade e mais síndromes hipertensivas. No parto, tiveram menos acompanhantes, mais partos vaginais, embora a cesárea tenha dobrado entre as negras, que com mais frequência entraram em trabalho de parto e tiveram filhos nascidos de termo pleno. Não houve diferença estatisticamente significativa quanto à situação conjugal, intercorrências da gestação, diabetes mellitus, anemias, sífilis, HIV, peregrinação para o parto, near miss materno ou neonatal e na maioria das intervenções no parto vaginal. Ainda que importantes disparidades persistam, houve alguma redução das diferenças sociodemográficas e um aumento do acesso, tanto a intervenções adequadas quanto às desnecessárias e potencialmente danosas. | ||
546 | |a EN | ||
546 | |a PT | ||
690 | |a Saúde Reprodutiva | ||
690 | |a Racismo | ||
690 | |a Raça/Cor | ||
690 | |a Equidade em Saúde | ||
690 | |a Saúde da Mulher | ||
690 | |a Saúde Materna | ||
690 | |a Public aspects of medicine | ||
690 | |a RA1-1270 | ||
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786 | 0 | |n Saúde e Sociedade, Vol 25, Iss 3, Pp 561-572 | |
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