Características clínicas e sociais determinantes para o idoso sair de casa

O estudo objetivou avaliar fatores sociais e de saúde envolvidos no fato de o idoso (60 anos ou mais) sair de casa. Foram entrevistados 5.898 idosos identificados por visita domiciliar, aleatoriamente selecionados em 59 cidades do Rio Grande de Sul, Brasil. A associação entre o desfecho e as vari...

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Main Authors: Patricia Morsch (Author), Gustavo Nunes Pereira (Author), Joel Hirtz do Nascimento Navarro (Author), Margarete Diprat Trevisan (Author), Diene Gomes Colvara Lopes (Author), Ângelo José Gonçalves Bós (Author)
Format: Book
Published: Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz, 2015-05-01T00:00:00Z.
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Summary:O estudo objetivou avaliar fatores sociais e de saúde envolvidos no fato de o idoso (60 anos ou mais) sair de casa. Foram entrevistados 5.898 idosos identificados por visita domiciliar, aleatoriamente selecionados em 59 cidades do Rio Grande de Sul, Brasil. A associação entre o desfecho e as variáveis independentes foi analisada de forma múltipla por meio de regressão logística. Fatores favorecedores à saída de idosos de casa: ser do sexo masculino, ser de faixa etária mais jovem, ser casado, ter artrose, realizar atividades específicas com facilidade e ter boa autopercepção de saúde. A presença de cardiopatias foi um fator negativo para sair de casa. Em face da importância da vida social na qualidade de vida e na política de envelhecimento ativo da Organização Mundial da Saúde, é fundamental considerar condições clínicas que permitem aos idosos manterem-se ativos em comunidade. Estudos como este podem auxiliar na adequação das políticas públicas para idosos, principalmente atuando em condições modificáveis, como as clínicas e funcionais.
Item Description:1678-4464
10.1590/01021-311X00053014