Resiliência como estratégia de enfrentamento à dor musculoesquelética do enfermeiro no contexto hospitalar

Objetivo: avaliar a resiliência de enfermeiros que atuam no âmbito hospitalar e relacioná-la com dor musculoesquelética.Método: pesquisa transversal, descritiva, realizada de dezembro de 2019 a março de 2020 com 83 enfermeiros. Resiliência relacionada a dor musculoesquelética e à intensidad...

Full description

Saved in:
Bibliographic Details
Main Authors: Carmen Cristiane Schultz (Author), Loretta Vecelino Silva (Author), Aline dos Santos da Rocha (Author), Christiane Colet (Author), Eliane Rieth Benetti (Author), Patrícia Treviso (Author), Eniva Miladi Stumm (Author)
Format: Book
Published: Sociedade Brasileira de Enfermagem em Feridas e Estética, 2022-12-01T00:00:00Z.
Subjects:
Online Access:Connect to this object online.
Tags: Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
Description
Summary:Objetivo: avaliar a resiliência de enfermeiros que atuam no âmbito hospitalar e relacioná-la com dor musculoesquelética.Método: pesquisa transversal, descritiva, realizada de dezembro de 2019 a março de 2020 com 83 enfermeiros. Resiliência relacionada a dor musculoesquelética e à intensidade da dor avaliada e analisada com estatística descritiva e inferencial. Resultados: 72,3% dos enfermeiros apresentaram resiliência moderada, 22,9%, alta e 4,8%, baixa resiliência; 75,9% afirmaram ter sentido dor musculoesquelética no último ano e as regiões mais acometidas foram pescoço, região dorsal e ombros; 36% avaliaram sua dor como moderada e 14,6%, intensa. Ocorreu associação estatística significativa entre intensidade da dor e dor musculoesquelética no pescoço (p = 0,000), ombros (p = 0,004), região dorsal (p = 0,000) região lombar (p = 0,044) e tornozelos e pés (p = 0,017). Não foi verificada diferença estatística significativa entre a resiliência e a ocorrência de dor musculoesquelética por região anatômica (p > 0,05). Não foi observada correlação entre intensidade da dor autorreferida e resiliência (p = 0,924). Conclusão: enfermeiros que atuam em um hospital geral sentem dor musculoesquelética de intensidade moderada a alta em diferentes regiões anatômicas, porém permanecem no trabalho, mesmo com dor, o que pode ser influenciado pela maior resiliência.
Item Description:10.31011/reaid-2022-v.96-n.40-art.1454
2447-2034