Políticas curriculares e subalternização do trabalho docente
O artigo examina sentidos de autonomia docente, buscando apoio nas reflexões de autores que, em movimentos ora convergentes, ora divergentes, vão delineando uma problemática acerca do tema. Apoia-se na ideia de que diferentes estratégias buscam regular o trabalho docente, e que, no âmbito de su...
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Universidade Federal de Juiz de Fora,
2016-06-01T00:00:00Z.
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Summary: | O artigo examina sentidos de autonomia docente, buscando apoio nas reflexões de autores que, em movimentos ora convergentes, ora divergentes, vão delineando uma problemática acerca do tema. Apoia-se na ideia de que diferentes estratégias buscam regular o trabalho docente, e que, no âmbito de suas práticas, os professores implementam táticas que modulam tais projetos de regulação. Argumenta que a regulação pela política, em especial, que as políticas curriculares subalternizam a prática docente e o trabalho do professor. Para fundamentar o argumento, busca evidências em textos de políticas curriculares que circulam no contexto educacional. A análise percorre a exploração não exaustiva de sentidos de autonomia na literatura e examina, sobretudo, as contribuições teóricas de Claude Lessard e António Nóvoa, procurando problematizar o conceito. Conclui, por uma compreensão contingente da autonomia de professores que os considere como sujeitos capazes de construir sua própria concepção no contexto de culturas docentes valorizadas e fortalecidas. |
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Item Description: | 10.22195/2447-524620162119654 0104-3293 2447-5246 |