Mortalidade neonatal no Município de Londrina, Paraná, Brasil, nos anos 1994, 1999 e 2002

Apesar dos avanços tecnológicos nas últimas décadas, a mortalidade neonatal é responsável por mais de 2/3 dos óbitos infantis, principalmente em regiões onde o coeficiente de mortalidade infantil é baixo. O objetivo deste estudo é analisar os óbitos neonatais do Município de Londrina, Pa...

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Main Authors: Ferrari Lígia Silvana Lopes (Author), Brito Ângela Sara Jamusse de (Author), Carvalho Ana Berenice Ribeiro de (Author), Gonzáles Maria Rafaela Conde (Author)
Format: Book
Published: Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz, 2006-01-01T00:00:00Z.
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Summary:Apesar dos avanços tecnológicos nas últimas décadas, a mortalidade neonatal é responsável por mais de 2/3 dos óbitos infantis, principalmente em regiões onde o coeficiente de mortalidade infantil é baixo. O objetivo deste estudo é analisar os óbitos neonatais do Município de Londrina, Paraná, Brasil, em três períodos, iniciando por 1994 - ano de implantação das UTIs pediátrica e neonatal no município. Foram utilizados dados do SINASC e análise individualizada de cada declaração de óbito neonatal dos anos de 1994, 1999 e 2002. Verificou-se redução do número de nascimentos no município, o índice de baixo peso aumentou de 7,7 para 8,8%, e o de prematuridade aumentou de 6,3 para 8,4%. Houve aumento de gestações múltiplas. A taxa de cesariana variou de 48 a 52%. O coeficiente de mortalidade neonatal declinou de 10,1 para 6,4 por mil nascidos vivos. A maioria dos óbitos são evitáveis, principalmente, por adequada atenção na gravidez. Conclui-se que está ocorrendo uma melhora progressiva na assistência ao recém-nascido, e isso é um bom indicador das ações de saúde do município.
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1678-4464